O sonho de Max Mosley de alinhar 26 carros no grid da Fórmula 1 em 2010 pode mesmo virar realidade. Após a montadora inglesa Lola ter anunciado que pode voltar Á categoria, o ex-chefe de BAR e Benetton, David Richards, também mostrou interesse nesse sentido.
Empresário da área do automobilismo desde 1979, Richards atualmente é diretor da Prodrive, companhia especializada na preparação de veÁculos de competição e conhecida por sua parceria com a Subaru, que rendeu três tÁtulos do Campeonato Mundial de Rali (WRC), e presidente da Aston Martin, empresa automobilÁstica sediada na Inglaterra.
Desde que deixou a Fórmula 1, há cinco anos, o empresário vem articulando seu retorno, que ficou perto de ser concretizado em 2007 e foi especulado em 2009, quando chegou a negociar uma possÁvel compra da Honda. Agora, ele vê mais uma possibilidade de cumprir seu objetivo, visto que um teto orçamentário no valor de £30 milhões anuais (cerca de R$ 96,3 mi) está prestes de ser oficializado na elite do automobilismo mundial.
“Os sinais iniciais da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) são muitos atrativos e representam uma base para uma revolução real no esporte. Elas prometem restaurar o fundamental ethos da F-1, no qual o sucesso vem com os mais engenhosos engenheiros e a melhor organização, não simplesmente com o maior número de dinheiro. Estamos, portanto, muito otimistas”, disse Richards Á revista londrina Autosport.
Acostumado a triunfar no rali, o britânico só tem uma condição para voltar Á s pistas da Fórmula 1: quer garantir a existência de um projeto vencedor. “Assumindo que as novas regras sejam comercialmente viáveis e que haja um potencial para sermos totalmente competitivos, então estarÁamos prontos para apertar o botão”.
Com um pensamento adiantado, Richards já pensa em um eventual fornecedor de motores, que pode ser a Cosworth, empresa britânica que deve criar um motor padronizado junto Á FIA. “Estamos em negociação com uma das montadoras da categoria e também com a Cosworth”, afirmou ele, que ainda não sabe se a Aston Martin integrará seu novo projeto. “É muito cedo para dizer isso neste estágio. Vamos discutir assim que as novas regras sejam publicadas nas próximas semanas”.
Fonte: Gazeta Esportiva.Net