Com a morte do piloto Justin Wilson, da Fórmula Indy, projetos para melhorias na segurança dos pilotos de diversas modalidades ressurgiram como tópico de discussão. Para o diretor-técnico da FIA, Charlie Whiting, cabines de pilotagem com proteção serão introduzidas um dia obrigatoriamente em corridas.
Desde os acidentes de 2009, envolvendo o brasileiro Felipe Massa, no GP da Hungria, e a morte do inglês Henry Surtees, numa corrida da Fórmula 2, a FIA declarou que busca maneiras de proteger a parte superior do corpo. Em ambos, o acidente se deu devido a peças que se soltaram e atingiram a cabeça dos pilotos. No caso de Massa, uma das molas do carro de Rubens Barrichello. Já Surtees, Á época com apenas 18 anos, uma roda.
“Estamos trabalhando nisso há alguns anos e chegamos a uma série de soluções para testar, algumas com mais sucesso do que outras. Pensamos numa cabine de pilotagem como de um caça, mas as desvantagens acabaram superando as vantagensâ€, explicou Whiting.
Uma das sugestões dadas pela Mercedes é de um equipamento que não tira a visibilidade do motorista, que ainda consegue ir para fora com facilidade. “Nós também estamos estudando outro dispositivo, formado por lâminas de diferentes alturas que serão colocados em cima do chassi e na frente do piloto em ângulos que ficarão praticamente invisÁveis para eleâ€, completou.
Mesmo que a FIA volte atrás nas ideias apresentadas para a segurança dos pilotos nas competições, Whiting foi enfático ao dizer que a federação não deixará de trabalhar nelas. “Colocamos uma grande quantidade de tempo, esforço e pesquisa neste projeto que não tem sido fácil. Na verdade, está sendo muito difÁcilâ€, acrescentou o diretor
“Nós temos que perseverar. Temos de fazer alguma coisa, mesmo que não seja 100% segura em termos de proteção dos pilotos em todas as circunstâncias. Entretanto, se melhorarmos a situação, será bom. Tem que haver uma maneiraâ€, finalizou.
Fonte: GazetaEsportiva.Net