F1: Toyota nega rumores sobre saÁ­da da Fórmula 1

A Toyota condenou, nesta quinta-feira, “os boatos maliciosos” da imprensa afirmando que a equipe poderia deixar a Fórmula 1 se não tivesse uma melhora significativa de resultados nos próximos dois anos.

As especulações foram motivadas por uma declaração do chefe da equipe, Tadashi Yamashina, afirmando no relatório anual da equipe que ele tinha recebido prazo de dois anos para fazer o time vencer.


Entretanto, o presidente da Toyota Motorsport, John Howett, disse Á  revista britânica Autosport desta quinta-feira que Yamashina estava simplesmente declarando sua posição particular, e que a companhia segue comprometida com o esporte.


“Em Barcelona em 2006 nós inicialmente assinamos um acordo com as outras montadoras para permanecer na Fórmula 1 pelo menos até 2012”, disse Howett.


“Depois transformarmos esse documento em um acordo com Bernie Ecclestone (empresário da Fórmula 1)”, explicou.


Howett reconheceu, entretanto, que o desempenho da equipe é acompanhado bem de perto pelos executivos da companhia em Tóquio.


“Muitos executivos importantes da empresa realmente gostam de vencer, então enfrentamos uma pressão apaixonada por resultados. As reportagens sobre a desistência são puramente boatos maliciosos”, afirmou o presidente.


A Toyota nunca terminou uma corrida acima do segundo lugar desde sua estréia na Fórmula 1, em 2002, e na última temporada a equipe marcou apenas 13 pontos, terminando em sexto lugar no campeonato.


A escuderia teria ficado em sétimo se a McLaren não tivesse sido excluÁ­da por ter espionado a Ferrari.


A equipe, que tem fábrica em ColÁ´nia, Alemanha, testou o novo TF108 na Espanha nesta semana, mas alguns observadores em Jerez de la Frontera na semana passada já questionam o rendimento do carro e afirmaram que poderia ser necessário mudar muitas coisas.


Howett garantiu que essas preocupações são infundadas.


“O TF108 está superando as nossas expectativas”, disse ele. “O carro é extremamente bom e não temos intenção de usarmos um carro B”, concluiu.


Fonte: Reuters