A Williams de Rubens Barrichello liderou com folga a última semana de testes coletivos em Jerez de La Frontera, deixando para trás favoritas como Ferrari, McLaren e Red Bull. Em meio Á desconfiança, a equipe inglesa negou os boatos de que o carro estaria manipulado para fazer o brasileiro andar na frente, ganhar exposição na mÁdia e atrair patrocinadores, escassos até o momento.
Surgiram rumores de que a Williams de Rubinho estaria com pouquÁssimo combustÁvel, pneus super macios e ainda abaixo do peso, devido Á suposta retirada do Kers. De fato, o equipamento vinha apresentando problemas até o dia anterior em que Barrichello anotou o melhor tempo.
“Tudo isso é uma bobagem absolutaâ€, disse o diretor técnico Sam Michael Á revista Auto Motor und Sport. “O tempo foi real. Qualquer um que conhece o nosso time sabe que não corremos abaixo do peso. O tempo foi baixo porque Rubens usou os pneus super macios, e é claro que não tinha muito combustÁvelâ€, admitiu o engenheiro da Williams.
“Mas todos os elementos do Kers estavam a bordo. Apenas cortamos a conexão do gerador para o motor, porque tivemos um problema de superaquecimentoâ€, explicou Sam Michael. Segundo ele, o tempo de Rubinho poderia ser ainda menor se o Kers estivesse realmente funcionando.
Mas então por que a Williams vinha andando tão mal nos dias anteriores? “Foi porque só estávamos usando compostos médios nos pneus, e sempre corrÁamos com uma quantidade considerável de combustÁvel. Ainda não conseguimos fazer o pneu médio funcionar, e não sabemos por queâ€, completou.
Fonte: UOL Esporte