F3 Sulamericana: Brian Berta opina sobre os projetos e futuro da categoria

Sexta-feira passada os jornalistas Mariela e Ricardo Pallero estiveram na sede da Berta S.A conversando com Brian Berta, um dos filhos de Oreste Berta, com quem falamos sobre os diversos trabalhos e projetos que estão sendo desenvolvidos na empresa que fabrica os motores que a categoria sulamericana utiliza desde fins de 2004.

Na conhecida “Fortaleza” de Alta Gracia, tendo em conta que Brian esteve em São Paulo pelo motivo da realização da corrida “300” da F.3.S, aproveitamos a oportunidade para dialogar sobre oque pode acompanhar da categoria no final de semana de 11 a 13 de julho.

Pallero: O que pode nos contar da sua presença em São Paulo na F.3.S, quando foi acompanhar a corrida de nº 300?
Brian Berto: Considero que foi muito produtivo ter viajado, porque pude conhecer e falar com a nova direção, que em matéria de promoção e organização das corridas, e ele me colocaram a par de muitos dos projetos que estão realizando. Durante o fim de semana participamos de reuniões com fornecedores de chassis da Europa e nos comprometemos por nosso lado de acompanhar a categoria no futuro.  Tudo que pude ver me pareceu muito positivo e as conversas do fim de semana foram muito boas.
 
P: O nome Berta está muito ligado a história da categoria de monopostos sulamericanos desde a  Fórmula 2 Codasur, assim como também com a  Fórmula 3 e nos últimos anos elaborando este motor, que é o mais potente da  Fórmula 3 no mundo. Oque pode nos dizer a respeito?
B.B: Esse é o  tÁ­tulo que estão dando ao nosso motor, e em diversos paÁ­ses onde participamos de eventos, lembram que o nosso motor é o mais potente dentro os que impulsionam os carros de F.3 no mundo. Nós apoiamos a categoria porque é a especialidade que projeta pilotos partindo aqui da América do Sul ao exterior, . Esperamos que algum argentino também se desponte, já que essa é a única rota para se chegar a Fórmula 1, como já foi demonstrado pela história da categoria.
 
P: Que impressão teve desta nova empresa promotora e organizadora (63MKT), uma vez que pelo que conversei com um dos seus proprietários, Dilson Motta, estão elaborando um projeto para atrair equipes e pilotos de outros paÁ­ses?
BB: Concordamos muito com a exposição que ele fizeram sobre a atualidade da categoria, e até onde irão para conquistar o objetivo da  F.3.S voltar a ter a participação de outros paÁ­ses. São gente profissional e muito preparada, e considero que eles são quem realmente faltavam para conduzir uma categoria como esta e conquistar uma projeção internacional.
 
P: Até onde considera que esse projeto deve ser levado adiante na Argentina, porque já ficou provado que os esforços individuais não tem encontrado o apoio necessário no nosso paÁ­s.
B.B: Considero que todos tem ajudar, tanto os dirigentes, quanto as entidades. Justamente a Fórmula 3 Sudamericana esta trabalhando nesse projeto, para que uma vez terminado, possa apresentá-lo ao Automóvel Clube Argentino, com o objetivo de que suas autoridades entendam a importância da categoria e desse modo possam avaliar as chances de incorporar e apoiar os argentinos nesse projeto.
 
P: Levando em conta sua experiência pelas suas viagens pelo mundo, e o fato de estar ligado a uma caegoria como a TC 2000, como vê o nÁ­vel das equipes da F.3.S?.
B.B: Realmente muito bons, com um altÁ­ssimo nÁ­vel técnio e profissional, além de serem acompanhado no que se refere a organização das corridas e utilizando cenários em acordo com o alto nÁ­vel da categoria.