F3 Sulamericana: Forte acidente tira Rodolpho da briga pelo pódio em Interlagos. Confira as fotos!

O goiano Rodolpho Santos (Neo QuÁ­mica/Palu Suisse/Wurth) abandonou a segunda etapa do Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3 depois de um acidente cuja causa ainda está para ser esclarecida por sua equipe, a Amir Nasr Racing.


Na quarta volta, o piloto de Anápolis vinha no quinto lugar e estava no vácuo do carro do paulista Dennis Navarro (Kaeser/Distribuidora Navarro, Itupetro) quando a traseira de seu Dallara/Ford-Berta simplesmente chicoteou em plena reta, sem motivo aparente.

O carro do goiano rodou e ficou perigosamente de frente para o muro – a menos de um metro do concreto. “Eu senti a traseira escapar subitamente, foi como se o carro ‘chicoteasse’ para o lado”, conta o goiano de 18 anos. “De repente, eu estava de lado, mas de frente para o muro. O carro escorregou por vários metros. No inÁ­cio, tentei corrigir a trajetória, mas não teve jeito. O F-3 estava sem controle. O carro ainda bateu na barreira de pneus, e a pancada foi forte. Felizmente, eu estava usando o Hans (sigla de Head and Neck Support, ou apoio para pescoço e cabeça), um dispositivo que protege contra acidentes e que tornou-se obrigatório no automobilismo justamente por causa de acidentes como este”, conta o piloto da Neo QuÁ­mica/Palu Suisse/Wurth.

A equipe Nasr Racing deve investigar as causas do acidente, e para isso conta com vários recursos: “A telemetria pode nos dizer muita coisa”, explica Amir Nasr, dirigente do time da Capital Federal. “Mas outros indÁ­cios no carro, como marcas na traseira ou coisas assim, também podem ajudar. Claro, tudo isso aliado a imagens, como as do fotógrafo Luca Bassani, e o próprio depoimento do piloto”, finaliza Nasr.

Rápido na pista – Apesar do acidente, Rodolpho Santos tinha um bom carro nas mãos: “Novamente, fizemos um acerto para ter maior rendimento com pneus mais usados, do meio para o final da corrida. Esse seria o momento do meu ataque”, conta o piloto da Neo QuÁ­mica/Palu Suisse/Wurth. “E logo nas primeiras voltas vi que tinha mesmo chance de, no mÁ­nimo, ambicionar um pódio. Minha preocupação era poupar pneus e me manter junto do pelotão dianteiro. Mas mal tÁ­nhamos completado a terceira volta, o acidente aconteceu. Foi uma pena, pois trabalhamos bem neste fim de semana. Mas, tudo bem, essa foi apenas a primeira rodada dupla. Daqui um mês terei outra chance de brigar pelo pódio”, completa Rodolpho Santos.