F3 Sulamericana: ‘Tenho um caso de amor com Brasilia’, afirma Felipe Ferreira

Candango de coração fala sobre seu primeiro interesse em correr, e destaca os diferenciais que a prova da capital do paÁ­s apresenta.


Em mais um desafio na Fórmula 3 Sul-americana, o paulista Felipe Ferreira (Webmotors/CVC/Center Cargo/Hip Telecom/Puma) parte para o Autódromo Internacional Nelson Piquet, em BrasÁ­lia (DF), onde disputará neste final de semana (09 e 10/6) as sétima e oitava etapas da temporada 2007. Com o claro objetivo de reagir na competição, o piloto da equipe Bassan Motorsport não esconde o otimismo que leva para a capital do paÁ­s. “Meu campeonato começa neste final de semana”, definiu o jovem de 19 anos de idade. Prestigiada este ano por seu alto número de competidores e muitos novatos mostrando talento, a Fórmula 3 Sul-americana terá transmissão da etapa de domingo através dos canais Rede Vida, a partir das 13h30, e ESPN Brasil, Á s 18 horas.

Para aumentar ainda mais a animação, Felipe Ferreira tem na pista de 5.475 metros seu marco no automobilismo, quando em 2004 acompanhou de perto pela primeira vez uma corrida, que despertou seu interesse pelo esporte. “Tenho um caso de amor com BrasÁ­lia. Foi aqui que assisti minha primeira corrida de carros de perto, há três anos atrás. E no ano passado corri pela primeira vez de Fórmula Renault neste circuito, e adorei estas curvas rápidas”, comentou o representante de Webmotors, CVC, Center Cargo, Hip Telecom e Puma, que está na capital federal desde a noite de quarta-feira.

Entre os principais fatores que podem definir um bom resultado para esta rodada dupla, Felipe destaca a consistência durante a corrida. “Neste circuito você tem que ser super constante. Como o traçado é longo, se você perde um décimo de segundo por curva, acaba sofrendo um prejuÁ­zo de mais de um segundo por volta”, calculou o paulista, que tem como melhor resultado este ano um segundo lugar em Tarumã (RS).

Inaugurado em 1974, o autódromo possuiu um asfalto sem ondulações e original de construção, tornando-se extremamente abrasivo após mais de 30 anos de uso, e é outro ponto de atenção por parte do piloto da Bassan. “O desgaste de pneus é enorme. Um pneu de 10 voltas de uso perde cerca de dois segundos por volta, em relação a um zero quilÁ´metro. Na corrida temos que administrar o consumo deles: não dá para ser agressivo o tempo todo, senão você fica na mão!”, concluiu o candango de coração Felipe Ferreira.