GP2 Series: Bruno Senna larga na primeira fila em MÁ´naco

Tráfego impede brasileiro de alcançar primeira pole na categoria.

Bruno Senna conquistou um excelente 2º lugar no grid da quinta etapa da Fórmula GP2, abertura da rodada dupla do Grande Prêmio de MÁ´naco. Nesta quinta-feira, o piloto da iSport – um dos destaques na sessão classificatória nas estreitas e perigosas ruas do principado – se aproximou de sua primeira vitória na temporada. A pole ficou em poder do venezuelano Pastor Maldonado, que estará Á  frente do pelotão de 26 carros na largada das 45 voltas, marcada para as 6h15 (BrasÁ­lia) de amanhã com transmissão ao vivo pelo SporTv.


Foi com um misto de satisfação e desapontamento que Bruno analisou o resultado. Alegre por garantir um lugar na primeira fila no circuito mais difÁ­cil do calendário, não deixou de lamentar a perda da primeira pole e dos dois pontos de bonificação. “Eu tinha carro para virar mais rápido, mas infelizmente não consegui colocar tudo na mesma volta. Fiz meu tempo com o primeiro jogo de pneus novos. Com o segundo, não melhorei nada por causa do tráfego, embora minha primeira parcial fosse muito boa. O Maldonado não foi o mais veloz em nenhum dos trechos, mas pegou a pista limpa”, explicou o brasileiro.


Dividindo a sexta colocação do campeonato com o português Álvaro Parente, ambos com 11 pontos, Bruno está animado com a possibilidade de ganhar posições na tabela, já que estará partindo adiante dos principais adversários. “Vou tentar assumir a ponta na largada, porque tenho certeza que meu ritmo de corrida será melhor que o do Maldonado. Mas, se não der, vou procurar me manter atrás dele e segurar o segundo lugar. O que me anima é que o Maldonado costuma destruir os pneus”, continuou Bruno.


Consciente de que a estratégia de parada nos boxes para a obrigatória troca de dois pneus tem relevância ainda maior num traçado de ultrapassagens virtualmente impossÁ­veis, Bruno Senna esta disposto a se manter o maior tempo possÁ­vel na pista com o primeiro jogo. “A idéia é procurar abrir uma vantagem confortável para não cair dentro do tráfego na saÁ­da dos boxes. Em princÁ­pio, é o que pretendo fazer, a menos que uma entrada do safety car nos obrigue a repensar a tática”, lembrou.