GT3 Brasil: Com clima europeu, Ferrari volta a andar bem

Ferrari F430 chegou a andar na quarta posição.

O público paranaense foi premiado com uma vitória doméstica na 14ª etapa do TelefÁ´nica Speedy GT3 Brasil. No domingo (16/11) o vencedor foi o Viper da dupla paranaense Alceu Feldmann e Lico Kaesemodel, que completou as 43 voltas no circuito do Autódromo Internacional de Curitiba em 1h00min13s413 (média de 158.29 km/h). LÁ­deres do campeonato, o carioca Andreas Mattheis e o paulista Xandy Negrão, com Ford GT, terminaram em quarto, passando a somar 96 pontos. Vice-lÁ­deres, Walter Salles/Ricardo Rosset (Ford GT) ficaram em segundo, seguidos de Valdeno Brito/Norberto Gresse (Porsche 997), e agora acumulam 87 pontos.


Se o resultado final não foi o que estava se desenhando, pelo menos ficou o consolo de que o clima mais fresco é um forte aliado da Ferrari F430, um dos modelos mais desejados da categoria dos carrões dos sonhos. Na capital paranaense a temperatura não passou dos 20 graus centÁ­grados no domingo. “Os nossos tempos estavam bons e competitivos até termos problemas com o ABS. O quinto ou até um quarto lugar era nossa realidade bem atingÁ­vel”, comentou o experiente chefe de equipe Fábio Greco, sobre o sétimo lugar da Pósitron/Greco.


Na primeira parte da prova Antonio Jorge Neto conseguiu uma elogiável progressão, partindo da décima posição para assumir a quinta posição depois de 25 voltas. Quando entrou nos boxes para o pit stop obrigatório, o campineiro entregou seu Ferrari 430 GT em quarto. “Com este clima mais ameno o carro rendeu melhor e o equilÁ­brio de suspensão estava excelente. Estávamos ‘virando’ tempos iguais ao do Ford GT que lidera o campeonato”, contou o experiente piloto.


Renato Cattalini assumiu a pilotagem e vinha bem, mantendo a quarta colocação até a 35ª volta, quando passou a sofrer com problema nos freios que começaram a bloquear. “Como este carro permite que se freie muito dentro, sem o ABS a gente perde muito tempo bombando o pedal de freio para parar. E como ele é feito para usar este auxÁ­lio, quando não funciona o desequilÁ­brio é muito grande no momento em que os freios travam. Só procurei manter o carro na pista para receber a bandeirada”, explicou o paranaense. “Foi um pecado. Meu parceiro fez um corridão. Infelizmente não consegui acompanhar o ritmo por causa desta anomalia”, lamenta o piloto da Pósitron/Greco.


A oitava e última rodada do TelefÁ´nica Speedy GT3 Brasil vai acontecer nos dias 29 e 30 de novembro, em Interlagos, São Paulo (SP).


Confira o resultado da prova de domingo da TelefÁ´nica Speedy GT3 Brasil:


1º) A.Feldmann/L.Kaesemodel (VC, PR/PR), 43 voltas em 1:00:13.413 (média de 158.29 km/h)
2º) W.Salles/R.Rosset (FG, RJ/SP), a 8.001
3º) V.Brito/N.Gresse (P9, PB/SP), a 8.907
4º) A.Mattheis/X.Negrão (FG, RJ/SP), a 41.082
5º) M.Hahn/A.Khodair (F4, SP/SP), a 57.615
6º) A.Mazzochi/M.Stumpf (VC, RS/RS), a 1:13.021
7º) R.Cattalini/Jorge Neto (F4, PR/SP), a 1 volta
8º) W.Ebrahim/F.Ebrahim (VC, PR/PR), a 1 volta
9º) C.Ricci/R.Derani (F4, RS/SP), a 1 volta
10º) C.Rosa/S.Lucio (F4, RS/SP), a 1 volta
11º) W.Fittipaldi/A.Hermann (P9, SP/SP), a 1 volta
12º) W.Derani/G.Losacco (F4, SP/SP), a 2 voltas
13º) F.Longo/D.Serra (F4, SP/SP), a 14 voltas
14º) E.Nascimento/L.Burti (VC, RJ/SP), a 25 voltas