GT3 Brasil: GT3 começa mais rápido que Stock Car em Tarumã

A Lamborghini Gallardo da dupla Paulo Bonifácio/Alceu Feldmann superou a Ferrari 430 de Walter Derani/Cláudio Ricci e o Dodge Viper de Xandy Negrão/Andreas Mattheis nos treinos livres da GT3 Brasil nesta sexta-feira no circuito gaúcho de Tarumã, a 30 km de Porto Alegre.

O melhor tempo do dia – 1min02s996 – foi estabelecido na sessão da tarde e já transforma a categoria estreante na mais rápida entre as modalidades de turismo do PaÁ­s, superando inclusive a Stock Car. No ano passado, ainda com pneus importados mais velozes que os atuais nacionais, Giuliano Losacco conquistou a pole da Stock Car com a marca de 1min03s657.

A superioridade dos carros italianos sobre o Dodge Viper já era esperada por Andreas Mattheis, campeão brasileiro de marcas em meados da década passada e que retorna Á s pistas em parceria com Xandy Negrão, ex-astro da Stock Car. “Embora tenhamos andado com pneus usados, principalmente na parte da manhã, na real somos mesmo a terceira força. O Dodge Viper, apesar dos 520 cavalos de potência do motor, não chega a assustar, porque freia bem e tem ótima dirigibilidade. Mas neste traçado sinuoso, onde passamos a maior parte do tempo virando o volante, a melhor distribuição de peso e o projeto mais moderno da Ferrari e da Lamborghini fazem muita diferença”, comentou Mattheis, diretor-técnico da Equipe Medley na Stock Car.

As posições de largada da primeira corrida da GT3 no PaÁ­s serão conhecidas amanhã. A sessão classificatória será disputada das 14h30 Á s 15h20, depois dos dois treinos livres com uma hora de duração – das 9 Á s 10 h e das 12 Á s 13 h. De acordo com o regulamento, cada piloto ficará responsável pela colocação do carro em uma das provas. Mattheis assumirá o volante primeiro e terá a responsabilidade de fazer o primeiro turno de pilotagem na abertura da rodada dupla de domingo. Xandy classificará o carro para a segunda etapa e, portanto, estará ao volante na largada. “Não há muito que fazer para compensar nossa menor velocidade de curva para as tomadas classificatórias, mas nas corridas pode ser outra história. Dependerá muito do equilÁ­brio dentro de cada dupla”, lembrou Mattheis.