GT3 Brasil: Jovens pilotos, Stumpf e Matias vão ao pódio com os Á­dolos

Competidores mais jovens do grid tiveram um dia cheio de emoções: disputaram freadas com Emerson Fittipaldi e, depois, foram ao pódio com Ingo Hoffmann e Xandy Negrão.

Foi uma tarde de sonho para os gaúchos Matheus Stumpf, de 18 anos, e Ramon Matias, 21. Neste sábado eles pilotaram um Dodge Viper V10 em Interlagos durante a terceira etapa do TelefÁ´nica Speedy GT3 Brasil. Não bastasse o fato de conduzir um dos supercarros da categoria, eles acabaram se metendo entre as grandes feras do automobilismo nacional. Com um terceiro lugar, tiveram direito de subir ao pódio. E foram cumprimentados por Ingo Hoffmann (Lamborghini Gallardo, segundo lugar) e Xandy Negrão (Dodge Viper V10, vencedor). Antes, se enroscaram em uma disputa com os irmãos Emerson e Wilsinho Fittipaldi (Porsche 997 GT3 Cup S).


“Foi show!” – A dupla ria a toa depois da prova. Com o Viper V10 da equipe gaúcha Occhi, eles esbanjaram humildade na entrevista coletiva, na qual foram sabatinados pela imprensa especializada presente: “Jamais imaginamos conquistar o pódio. Largamos em décimo e o objetivo era chegar, no máximo e se tudo desse certo, em quinto ou sexto”, contou Ramon Mathias. “Mas muita coisa foi acontecendo e fomos ganhando posições. O nosso mérito foi sermos constantes, pilotarmos com regularidade. Eu e o Matheus temos o mesmo ritmo de corrida. Hoje foi show!”.


Aos 21 anos, Matias já é visto como um “veterano” do pódio na TelefÁ´nica Speedy GT3: nas sete provas que disputou até hoje, ele subiu seis vezes os degraus mais cobiçados do automobilismo – mas ainda sonha com a primeira vitória. De seu lado, Matheus Stumpf ficou muito emocionado: “Não tenho palavras para dizer o que estou sentindo. Mal posso me imaginar no pódio com estes grandes pilotos. É uma emoção enorme”.


“Não vou esquecer nunca” – Matias descreveu seu grande momento na prova – e, talvez, a manobra mais importante de sua vida -, quando ultrapassou o piloto que é cotado como o maior nome do esporte a motor brasileiro: “Disputamos algumas curvas. Ele pilota muito. Ficamos várias voltas brigando por posições. Eu consegui ultrapassá-lo, mas depois apareceu uma bandeira amarela, e eu abri passagem para devolver a posição. Foi algo especial, não vou esquecer nunca”.