Miguel Paludo e Ricardo MaurÁcio ficaram em terceiro lugar na 12ª etapa da GT3, disputada no Rio de Janeiro. Na 11ª etapa, a dupla teve difucldades com o lastro do carro e chegou apenas na quinta colocação. O vencedor da 12ª etapa foi a dupla formada por Chico Longo e Daniel Serra.
“Tivemos um pouco de problema com o lastro na primeira corrida, mas conseguimos um acerto melhor na segunda prova e buscamos um lugar no pódio. Agora é pensar na próxima etapa. Acredito que podemos lutar por mais uma vitória”, afirmou Paludo.
A corrida já começou já acalorada: logo após a largada, no final da reta oposta, Allam Khodair (que havia largado em quarto e corre em dupla com Marcelo Hahn) foi espremido entre o Ferrari F430 de Duda Rosa (parceiro de Fernando Poeta) e o Porsche 997 de Ricardo MaurÁcio (companheiro de Miguel Paludo), e acabou rodando na primeira curva. Logo depois, no entanto, o piloto do carro número 16 começou uma bela corrida de recuperação, ultrapassou os concorrentes e conseguiu voltar ao quarto lugar, sua colocação original de largada.
Na frente, Daniel Serra e seu Ferrari Scuderia abriam vantagem para o F430 de Cláudio Ricci, que passava a sofrer pressão de Chico Serra (parceiro de Bruno Garfinkel) com o Lamborghini Gallardo. O segundo lugar, porém, não chegou a trocar de dono.
AntÁ´nio Hermann foi o primeiro a parar para a troca de pilotos e entregou o Porsche 997 a Beto Posses, exatamente na metade da corrida. Chico Serra parou no 34º minuto de prova para que Bruno Garfinkel assumisse o volante do Lamborghini Gallardo. No final da janela obrigatória, Cláudio Ricci se dirigiu aos boxes, e uma volta depois, precisamente no 37º minuto, Daniel Serra fez a troca com Chico Longo.
Longo voltou Á pista na frente de Rafael Derani, mas o piloto da equipe CRT Brasil começou a se aproximar do lÁder da prova. Na 33ª das 45 voltas da corrida, Derani encostou no Ferrari Scuderia e começou a mais emocionante luta da corrida, valendo a liderança da prova. “O Rafael encostou enquanto eu tentava uma tocada mais conservadora, para amenizar o desgaste do carro. Foi muito difÁcil, e tudo o que passava pela minha cabeça era não errar, pois isso nos custaria esta primeira vitóriaâ€, comentou o parceiro de Daniel Serra, muito feliz com a vitória – Longo comemorou longamente ao lado do Scuderia depois que estacionou o carro em frente ao pódio, em uma vibração pessoal que mexeu bastante com o animado público carioca.
“Eu cheguei rápido no carro do Chico Longo e fiquei todo o tempo mostrando que eu estava ali, que se ele errasse eu venceria a corrida, mas ele pilotou muito bem e defendeu a ponta o tempo todo. Este segundo lugar foi ótimo para a nossa dupla sob o ponto de vista do campeonato. Se eu me arriscasse mais, poderia ter colocado tudo a perder e causado dois abandonos, o que seria muito pior. Neste estágio da temporada, eu me preocupo mais em ser campeão do que em vencer as corridasâ€, explicou Rafael Derani, que agora soma 179 pontos junto de Cláudio Ricci – 23 Á frente de Ricardo MaurÁcio, piloto da equipe Porsche que compete com um modelo 997 GT3 Cup S. “Tivemos um final de semana perfeito. Encontramos um ótimo acerto para o carro logo na sexta-feira e estivemos cientes de que o importante era terminar as duas corridas entre os três primeiros colocados. O segundo lugar de hoje nos coloca mais perto do tÁtuloâ€, comemorou o gaúcho Claudio Ricci, vencedor, juntamente com o parceiro Derani, da etapa disputada no sábado.
Atrás da disputa pela ponta, Miguel Paludo (parceiro de Ricardo MaurÁcio) recuperava terreno com o Porsche 997 ao conseguir ultrapassar o Lamborghini de Bruno Garfinkel. “No final o carro começou a ficar muito dianteiro, e eu tinha que fazer a freada 50 metros antes do ponto normal. Além disso, tive que transferir quase todo o freio para a parte traseira do carro. Caso contrário, eu não conseguiria fazer as curvas. A luz de temperatura do motor acendia o tempo todo por causa do calor, foi bem difÁcil. Um terceiro lugar, sob estas condições, foi um ótimo resultadoâ€, afirmou Paludo.