IndyCar: Bruno Junqueira volta ao circuito do Texas para sétima etapa da Indy Racing League, mas somente agora terá a chance de estrear na pista

Um oval de 1,5 milha (2,25 quilÁ´metros) de extensão, com desenho bastante caracterÁ­stico e curvas com uma inclinação de 24 graus, que chega a assustar quem vê de fora. O palco da sétima etapa da Indy Racing League (IRL), o GP do Texas, é diferente de tudo o que já se viu no campeonato deste ano. E correr pela primeira vez nesse traçado é ainda mais desafiador. Depois de enfrentar uma maré de problemas nas 500 Milhas de Indianápolis e em Milwaukee, provocados por incompreensões da equipe Dale Coyne, o mineiro Bruno Junqueira (Brasil Telecomunicações/Telemont) espera que a temporada planejada finalmente comece na corrida de sábado Á  noite. Hoje, Á s 19h45 (de BrasÁ­lia) ocorre a definição do grid para a Bombardier 550, nome oficial da prova.

Para Bruno é possÁ­vel falar em estréia embora ele tenha completado algumas voltas na pista em 2001, quando a corrida integrava o calendário da ChampCar (na ocasião, defendia a Ganassi Racing). O evento acabou anulado depois de, nos treinos, vários pilotos reclamarem de náuseas e perda momentânea dos sentidos, provocados pelas velocidades superiores aos 380km/h (a pole, do sueco Kenny Brack, superou os 375km/h de média).


Com as limitações aerodinâmicas e de potência nos carros da IRL, tal risco não se repete. Ano passado, a pole foi estabelecida a uma média de 213 milhas por hora (343km/h), semelhante Á  obtida nos demais ovais da categoria. Bruno pretende aproveitar os treinos para encontrar um bom acerto e, acima de tudo, que o fim de semana seja, pela primeira vez, livre de sustos e problemas, para confirmar seu potencial.


“Apesar de já ter estado aqui, em 2001 com a Cart, quando a corrida acabou por ser cancelada, estou considerado mais como uma outra nova pista para mim, que só me lembro ser bastante desafiadora, e onde espero a gente consiga uma melhora na nossa performance”, destaca o mineiro.