IndyCar: Indy a perigo em São Paulo

Vereador pede o cancelamento da prova ao MP por suspeita de irregularidades no evento.

A primeira prova da IndyCar no Brasil pode ir por água baixo. Não só por conta das chuvas. Mas também pelo pedido do vereador AdÁ­lson Amadeu (PTB) ao Ministério Público de Habitação e Urbanismo para o cancelamento do evento no Sambódromo e num trecho da Marginal Tietê em São Paulo.

AdÁ­lson Amadeu argumenta que a cidade possui autódromo. Ele reclama dos riscos de acidentes, congestionamento no trânsito e o impacto sonoro no hospital da região. Em 13 de março (sábado) estão previstos os treinos classificatórios e dia 14 (domingo) a prova.

O vereador suspeita da ausência de laudos de segurança, higiene e impacto ambiental. Isso porque a Prefeitura e a São Paulo Turismo não apresentaram os documentos.

– Não sou contra a prova. Mas sim contra jogar dinheiro pelo ralo. Os R$ 12 milhões destinados pela Prefeitura para a Fórmula Indy dariam para construir AMAs, creches, albergues, além de eliminar as enchentes naquela região – destaca Amadeu, que nega ser oposicionista do governo municipal.

Promotor de Justiça do MP, Raul de Godoy instaurou um inquérito civil e expediu ofÁ­cios Á  Prefeitura, São Paulo Turismo e Companhia de Engenharia de Tráfego. Ele quer, antes da prova, a comprovação da viabilidade do evento.

A Prefeitura, a São Paulo Turismo e a CET aguardam pelos ofÁ­cios para depois se manifestarem. A TV Bandeirantes, uma das principais organizadoras da prova, preferiu não comentar. A Reunion, também promotora da IndyCar no paÁ­s, não retornou a ligação do L!.

A Prefeitura assinou contrato para a realização da prova na cidade por cinco anos. Alega contrapartida de R$ 120 milhões este ano só com os turistas.

Fonte: LANCEPRESS!