IndyCar: Pela quinta vez, Bruno Junqueira disputa as 500 Milhas de Indianápolis e, animado com o bom trabalho durante o mÁªs, confia em bom resultado

São 200 voltas, mas corrida se define mesmo nas últimas 50. Até lá, o segredo é acertar o carro nos pitstops, trabalhar com a estratégia e ficar longe das confusões. Ninguém melhor do que um piloto que disputou quatro vezes as 500 Milhas de Indianápolis, foi pole em 2002 e quinto lugar em 2001 para saber bem o segredo para se destacar na corrida, uma das mais tradicionais do automobilismo mundial. Quando a bandeira verde for mostrada pela primeira vez, Á s 14h (de BrasÁ­lia), o mineiro Bruno Junqueira (Brasil Telecomunicações/Telemont) espera fazer valer toda a sua experiência no circuito oval da capital de Indiana, e o bom trabalho ao longo do mês de preparação. Largando em 15º, na quinta fila, ele sabe que a corrida é longa e incerta o suficiente para dar chance a todos os 33 pilotos, e premia quem sabe conjugar velocidade e paciência.

Depois de treinarem ao longo de maio com tempo instável e baixas temperaturas, pilotos e equipes devem encontrar nesse domingo um panorama bem diferente. Além de a chance de chuva ser praticamente nula, a expectativa é de que os termÁ´metros fiquem na casa dos 25 graus centÁ­grados, o que deve alterar bastante o comportamento dos Dallara Honda. Mais do que em qualquer outro circuito, em Indianápolis as paradas para reabastecimento são decisivas, já que nelas os mecânicos alteram fatores como a inclinação dos aerofólios e a pressão dos pneus, procurando deixar o carro o mais adaptado possÁ­vel Á s condições da pista.


Bruno pretende permanecer na primeira metade do pelotão, aproveitando ao máximo o vácuo dos adversários e, com isso, economizando combustÁ­vel, o que pode ajudá-lo a parar sempre depois dos demais, contando com as bandeiras amarelas para ganhar terreno. “Nas 150 voltas iniciais o segredo é levar o carro com atenção, sem forçar demais, mas procurando ficar sempre perto dos primeiros. Mesmo com a chuva, treinamos bastante em condições de corrida, consegui um bom acerto para andar no tráfego e espero chegar em boa situação Á s 50 últimas voltas, que é quando a prova realmente se decide. Correr as 500 Milhas, diante de mais de 350 mil pessoas, num dia de festa, é uma emoção especial e espero que seja a ocasião para conseguirmos nosso melhor resultado da temporada”, afirma.