A chuva acabou sendo a grande protagonista do GP de Nashville, 11ª etapa da Indy Racing League, em um oval de 1,33 milha de extensão. A corrida acabou encerrada 29 voltas antes do previsto, depois que um temporal, já esperado pela meteorologia, levou a direção de prova a mostrar a bandeira vermelha, decidindo, posteriormente, dar o evento como concluÁdo. E como parece ser mesmo o ano do neozelandês Scott Dixon, ele se aproveitou de uma estratégia arriscada da equipe Ganassi para vencer pela quarta vez no ano, ampliando sua vantagem na classificação. Para o mineiro Bruno Junqueira (Alcompac/Telemont), que não contava com um carro competitivo desde os treinos, a ordem era sobreviver na pista, e foi exatamente o que ele fez.
Depois de largar em 23º, Bruno concluiu o GP em 15º, resultado dentro das expectativas para um fim de semana em que a Dale Coyne não conseguiu um acerto ideal. Mostra de que não era simples preparar os Dallara Honda para o traçado com piso de concreto – especialmente para os times vindos da ChampCar, como a Coyne -, a Conquest foi obrigada a tirar da corrida os carros de Enrique Bernoldi e Jaime Câmara, praticamente inguiáveis. A chegada da chuva prejudicou a principal arma de Bruno para ganhar posições: uma estratégia de economia de combustÁvel, já que alguns pilotos que vinham Á sua frente ainda teriam de fazer mais uma parada para reabastecimento, como o companheiro de equipe Mário Moraes, Marty Roth e Hideki Mutoh. Entre os demais brasileiros, o pole Hélio Castroneves terminou em terceiro, seguido por Tony Kanaan, com VÁtor Meira em sexto e Moraes em décimo.
Otimismo é a palavra de ordem para Bruno na 12ª etapa do campeonato, novamente em um circuito misto, que conhece bem (em Watkins Glen, há uma semana, ele foi o sexto, seu melhor resultado no ano). Domingo, pilotos e equipes aceleram em Mid-Ohio, traçado que fez parte do calendário da ChampCar e que, por isso, deve favorecer quem vem da categoria.