Kart – Brasileiro: Problemas fÁ­sicos atrapalham participação de piloto paulista

Victor Carbone não conseguiu atingir seus objetivos, durante o Campeonato Brasileiro de Kart, realizado na última semana em Florianópolis (SC). As fortes dores que sentia nas costelas durante os treinos oficiais para a primeira fase do evento acabaram por atrapalhar as pretensões do paulista de conquistar seu primeiro tÁ­tulo nacional.

 


As lesões nas costelas vinham desde sua participação no último Campeonato Pan-Americano, realizado na mesma pista de Florianópolis, a do Kartódromo dos Ingleses. Já no primeiro dia de treinos, Victor Carbone compareceu ao centro médico do kartódromo e fez tratamento com o Dr. Daniel de Moraes, médico da prova. “No primeiro dia eu já senti muitas dores e comecei a me preocupar com meu futuro na competição”,explicou Carbone.


 


Mesmo com este problema, Carbone não esmoreceu e decidiu continuar competindo. “Gosto muito de correr de kart e eu não poderia chegar a um Brasileiro e terminar por desistir. Não faz parte da minha natureza”,contou.


 


Victor Carbone tinha uma lesão nas costelas direitas e as curvas para a esquerda eram as que mais exigiam do piloto paulista. Mesmo assim, todo o esforço empreendido não foi suficiente para brigar pelo tÁ­tulo. Ao final de quatro baterias, o representante da Nevoni terminou o Brasileiro em nono lugar na categoria Júnior, uma das mais disputadas da competição. “Não havia muito o que fazer. Tentei ser competitivo na maior parte do tempo, mas não deu. Serviu como mais uma oportunidade para ganhar experiência para minha carreira”,avaliou Victor Carbone.


 


Das quatro baterias que disputou a melhor colocação que obteve foi na segunda. Disputada ainda na sexta-feira, Carbone chegou a ocupar a quarta colocação, fruto de uma bela largada. As dores, porém, fizeram com que seu ritmo acabasse diminuindo e ele acabaria prova em sétimo lugar. “Não dava mesmo para fazer nada melhor. Mas como eu disse, certamente valeu por mais um aprendizado”,finalizou.


 


O campeão foi o brasiliense Luis Felipe Nasr, seguido pelos paulistas André Negrão e Alexandre Ruiz Filho.