Lukas Moraes salva pontos em sua reestreia na Stock Light, com top-10 na corrida 2

Após um ano competindo na Europa, num dos principais campeonato de Gran Turismo do automobilismo mundial, Lukas Moraes voltou a correr no Brasil, disputando a Stock Light pela equipe Carlos Alves Competições. A primeira etapa do campeonato aconteceu no último fim de semana, no Autódromo do Velopark, no Rio Grande do Sul, e teve sabor agridoce para o piloto de 22 anos, que completou a segunda prova da rodada com o 10º lugar.

Entre 2015 e 2017, Lukas Moraes já havia participado de provas da categoria – antes chamada de Brasileiro de Turismo -, com pódios e vitórias em seu currÁ­culo, então, a expectativa era de um inÁ­cio forte. Porém, o piloto e a equipe enfrentaram algumas dificuldades no sistema de freios, além do tempo instável que atrapalhou no planejamento dos treinos.

Na classificação, realizada na manhã de sábado, Lukas foi Á  pista no momento em que a chuva apertou, e assim, garantiu apenas o 18º lugar no grid de largada para a corrida 1. Essa prova estava agendada para a tarde de sábado, mas, por conta do mal tempo na região, ela foi remarcada para o domingo, assim como já estava prevista a corrida 2.

A pista ainda estava molhada para a primeira corrida no domingo, mas a evolução de Lukas foi rápida e consistente. Em poucas voltas, o paulista avançou dez posições e já estava em 8º, mas um furo no pneu o obrigou a parar nos boxes e ele perdeu bastante tempo. O piloto do carro #8 ainda conseguiu voltar Á  disputa, e completou as 25 voltas na 15ª posição. Já na corrida 2, Moraes também teve um bom ritmo e logo se posicionou no top-10, porém, foi acertado por um adversário, e caiu para o fim do grid. Mesmo assim, ele conseguiu recuperar terreno para terminar a corrida em 10º lugar.

Com os pontos somados nas duas provas, Lukas Moraes está em 11º na classificação geral da Stock Light. A próxima etapa do campeonato acontece entre os dias 17 e 19 de maio, em Goiânia.

Lukas Moraes:

“Foi um fim de semana de altos e baixos para nós. Em diversos momentos, pudemos ver que temos um ritmo bem competitivo, fomos desenvolvendo o carro ao longo da etapa, numa adaptação minha de volta ao carro e também com a equipe, mas tiveram algumas dificuldades também. A chuva na classificação comprometeu bastante, principalmente no Velopark, que uma boa posição de largada é crucial. Na corrida 1, começamos bem, e após duas, três voltas, já estava lá na frente, brigando no top-10, mas tivemos o problema no pneu. Na segunda corrida, o ritmo era bom, até ser tocado por um adversário, que não teve punição, então cai pra último e ainda consegui chegar no top-10. Esperávamos um pouco mais, mas ainda tem muito campeonato pela frente, e vamos trabalhar forte para chegarmos em Goiânia bem mais competitivos”.