Outras: Lucas Molo, único piloto negro em atividade no Brasil, está fazendo a América em alta velocidade

PerÁ­cia e muita ousadia foram os passaportes de Lucas Molo para a American Le Mans Series.

Agora é pra valer: o bicampeão brasileiro de Endurance em 2004 e 2005, vencedor dos 500 quilÁ´metros de Interlagos em 2006, Lucas Molo, o Molinho, acaba de garantir uma posição no grid de largada das 12 Horas de Sebring, competição que inaugura, no dia 21 de março, a temporada 2009 da mÁ­tica American Le Mans Series.

A bordo do Corvette 28 da escuderia LG Motorsport, capitaneada pelo empresário e também piloto Lou Gigliotti, tricampeão do Speed World Challenge, Molinho promete surpreender na disputa por um lugar no pódio da categoria GT2.

“Lucas foi considerado pelo pessoal da equipe LG Motorsport um piloto extremamente talentoso e muito agressivo, realmente capaz de surpreender na disputa da GT2 das 12 Horas de Sebring”, afirmou Murilo Pilotto, preparador técnico de Molinho e chefe da escuderia Tekprom.

As 12 Horas de Sebring vão ser transmitidas para o Brasil pelo canal Speed, 97 da NET ou 35 da Sky, a partir das 11 horas.

GRAND AM

A exemplo do que fizeram grandes nomes do automobilismo nacional, como Christian Fittipaldi, Cristiano Da Matta e Ricardo Zonta, todos ex-pilotos de Fórmula 1, a Grand Am também está nos planos de Lucas Molo.

“Sem abandonar a escuderia Tekprom e a temporada de 2009 da Endurance brasileira, minha estratégia nas competições norte americanas é fazer testes para as melhores equipes, participar pontualmente de algumas provas e deixar que os americanos descubram do que sou capaz”, explicou Lucas, que pode também participar das 250 milhas de VÁ­rginia, uma das mais rápidas provas da Grand Am.

APAIXONADO POR VELOCIDADE

Além das competições norte americanas de média e longa duração, o filho do veteranÁ­ssimo piloto Uberto Molo planeja também voar baixo em uma prova no final do ano em Monza na edição italiana da Copa Clio

“Uma das principais vantagens da juventude é o fÁ´lego para se lançar em muitos projetos simultaneamente e o tempo para aprender com os erros e com os acertos”, acredita Molinho.