Pick-Up: Apenas trÁªs pilotos na briga pelo tÁ­tulo

A sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Pick-up Racing, disputada em Cascavel (PR) no último domingo, definiu os candidatos ao tÁ­tulo da temporada 2006, a sexta da história da categoria. Com a vitória, Eduardo Heinen segue para as duas últimas etapas, que acontecem em forma de rodada dupla nos dias 2 e 3 de dezembro em Curitiba, com a mão na taça.


O gaúcho abriu 13 pontos de vantagem sobre seu companheiro de equipe, Cláudio Ricci, segundo colocado em Cascavel, que soma 87 pontos. Com chances remotas de chegar ao tÁ­tulo está Nelson Bazzo, que chegou na quinta colocação em Cascavel e tem agora 68 pontos, 32 a menos que o lÁ­der. Ou seja, só um milagre pode dar o tÁ­tulo ao piloto da S10 número 0. Ele precisa vencer as duas provas finais e torcer para que Heinen não some mais que oito pontos e para que Ricci não chegue aos 108 pontos.

A corrida do último domingo foi marcada por inúmeros acidentes, já que muitos pilotos partiram para o tudo ou nada. Foi o caso do gaúcho Franco Stedile e do catarinense Marcel Wolfart, vencedor de duas provas no Campeonato. Ambos rodaram no mesmo ponto da pista de Cascavel, quando tentavam ganhar posições.

Ao perder o controle do carro, Marcel atingiu a Ford Ranger de Kau Machado, na disputa pela quinta posição. Já Stedile saiu da pista sem bater em ninguém, mas perdeu a chance de brigar pela vitória. “Havia óleo exatamente no ponto de freada e perdi o controle do carro. Quando voltei para a pista a pick-up já não rendia a mesma coisa”, explica Stedile, que ainda conseguiu chegar na zona de pontuação, em nono lugar. “Podia ser um resultado melhor, até porque na última volta estava em sexto lugar, quando me envolvi num acidente e perdi três posições”, lamenta. Mesmo assim, Stedile ganhou o posto de Wolfart no Campeonato, voltando Á  quarta colocação.

Nas duas etapas finais, Franco ainda pretende ultrapassar Bazzo no Campeonato para terminar o ano na terceira colocação. “Esse é o meu objetivo desde o inÁ­cio da temporada e vou persegui-lo até o fim”, avisa. Para isso, o gaúcho precisa tirar a diferença de 26 pontos que o separa do conterrâneo. â€œÉ difÁ­cil, mas no automobilismo tudo pode acontecer”, avisa.