Rali-Dakar: LÁ­der nas motos ainda se vÁª longe do tÁ­tulo

O espanhol Isidre Esteve Pujol ainda não é capaz de se enxergar com o tÁ­tulo do Rally Dakar, apesar de ter alcançado a liderança do rali nesta segunda-feira, após a terceira etapa. O piloto da KTM entende que há muita estrada e perigos pela frente.


“Estar na frente não é um objetivo no momento. O que eu quero é chegar ao dia de descanso com boas chances de vencer o Dakar”, explica Pujol, que tem se destacado pela regularidade – ele ainda não venceu qualquer especial, mas chegou em terceiro em todas.

Atualmente, a principal preocupação do espanhol é com o território marroquino. “Há duas etapas complicadas aqui, e será necessário passar por elas. Estou prevendo bastante dificuldade”, reconhece Pujol, que lidera o Dakar com o tempo de 5h42min12, com 26 segundos de vantagem para Marc Coma e 1min03 para David Casteu.

Vencedor do trecho cronometrado de hoje, Coma também faz previsões pessimistas para terça e quarta-feiras. “Estou feliz pela vitória, mas terei de superar as pedras marroquinas. Enfrentaremos 700 quilÁ´metros sem assistência, e espero que o pouco de mecânica que conheço seja suficiente.”

Compatriota de Pujol, Coma não demonstrou surpresa com a queda dos portugueses Hélder Rodrigues e Ruben Faria na classificação geral – Hélder, que liderava, caiu para sétimo, enquanto Faria viu o motor de sua moto quebrar e foi obrigado a desistir da prova. “Sabia que eles não ficariam muito tempo na frente”, detonou Coma.