Rally: Neves e Maestrelli seguem em primeiro no Rally dos Sertões

A chegada do Rally dos Sertões Á  Bahia trouxe momentos de tensão para a equipe Promacchina: durante a etapa maratona disputada entre São Raimundo Nonato (PI) e Barra (BA): MaurÁ­cio Neves e Clécio Maestrelli enfrentaram alguns contratempos mecânicos em sua Mitsubishi Evo PROM para superar os 394 km da prova especial em que terminaram em sexto lugar. O paulista Paulo Nobre e o português Filipe Palmeiro (BMW) venceram pelo segundo dia consecutivo gastando 5h15m59 para cobrir o trecho, contra 5h56m13s da dupla paranaense, que ficou em sexto. O rally prossegue hoje entre Barra e Lençóis, num pecurso total de 504 km, dos quais 241 disputados contra relógio.

“Rolou até um sustão”, comentou MaurÁ­cio Neves assim que deixou o parque fechado montado no estádio de futebol da cidade de Barra. “O motor perdeu rendimento e tive que baixar a pressão dos pneus e tirar o capÁ´ como forma de compensar a menor potência e evitar qualquer possibilidade de super aquecimento no final da prova”. Como a etapa de hoje é classificada no tipo maratona, não foi possÁ­vel efetuar os reparos necessários para colocar sua Mitsubishi Evo PROM em perfeitas condições. Isto só será possÁ­vel amanhã (terça) hoje durante o percurso para Lençóis, e mesmo assim efetuados por Neves e Maestrelli com as ferramentas e material carregados pelo veÁ­culo. A revisão total com os recursos da equipe de apoio, que vai sanar os problemas com a perda de pressão do turbo alimentador, acontece somente após a chegada em Lençóis.

“De qualquer forma estou confiante em chegar a Lençóis sem maiores problemas, afinal a organização tem seguido Á  risca as instruções que nos foram passadas: a etapa de hoje foi anunciada como a mais difÁ­cil, tal como aconteceu e a partir de amanhã as dificuldades diminuem.”

O navegador Clécio Maestrelli igualmente continua confiante e explica as razões do ponto de vista de quem lida com cronÁ´metro:

“Normalmente um minuto de desvantagem é recuperado a cada 40 km de estrada. Partindo do princÁ­pio que vamos continuar nosso ritmo conservador, e que as próximas etapas serão mais curtas, podemos concluir que será muito dificil alguém recuperar mais do que seis minutos por dia, o que permitirá administrar nossa liderança”.