Sprint Race: Rosate/Smielevski (#858) e Seibel (#19) são os lÁ­deres da Overall 2019

Completadas as seis corridas das três etapas iniciais da Sprint Race — Londrina (PR), Interlagos (SP) e Homestead (FL/EUA) — os primeiros colocados das categorias PRO e GP já começam a consistir suas posições no torneio Overall, que envolve todas as etapas do campeonato, no Brasil e no exterior. João Rosate e Bruno Smielevski, que dividem o carro SR#858, lideram a PRO, somando 128 pontos, 29 a mais que o segundo colocado da categoria Vinicius Kwong (#28, 99 pontos).

Na GP, a disputa é mais acirrada. O topo do ranking é ocupado pelo Rafael Seibel, que comanda o SR#19 (contou como parceiro o ex-F1 Max Papis em Homestead e nas provas no Brasil, Luciano Zangirolami) e acumula 112 pontos — apenas seis a mais que o rookie Daniel Coutinho, do carro #17.

Para João Rosate, o sistema de pontuação é simples e funcional, com três torneios separados (Brasil Cup, Internacional Cup e Overall) e pontuações distintas. “Isto privilegia a todos os pilotos que participam do campeonato, independente de qual tabela classifica”, elogia. “Estou muito feliz com a liderança e tanto eu como o Bruno conseguimos realizar um excelente trabalho. Daqui por dia te, o objetivo é sempre dar o melhor para manter nossa posição até o final do campeonato”, revela o lÁ­der da PRO.

Seu parceiro, Bruno Smielevski, concorda. “O sistema de pontuação é ótimo para quem não pode participar de todas as etapas e, ainda assim, ter chance de sagrar-se campeão nacional. Mas como grande parte dos pilotos optaram por também participar das provas internacionais, acho que todos os pilotos da categoria gostaram da ideia”, opina o co-piloto do carro #858. “Nossa expectativa para a próxima corrida é melhor do que a que tÁ­nhamos antes de disputar em Homestead. Isso porque o Rubens (Barrichello) era o oponente mais preocupante. Mas como há a possibilidade que ele não participe, temos mais chances de irmos bem”, ressalta.

LÁ­der da GP, Rafael Seibel, acredita que o formato da competição tem se mostrado muito vitorioso nesta temporada. “A partir do momento que se cria um desafio para os pilotos mais ou menos experientes, com uma nova vivencia não apenas de novas pistas, mas em outro paÁ­s, com um novo traçado, um novo combustÁ­vel, novo asfalto, enfim tudo novo, é isso que torna o esporte ainda mais cativante e mais competitivo. Esta variação e essa vivência de dividir o grid com nomes tarimbados como o Rubinho e o Max Papis, que foi meu parceiro no carro, é o que torna cada corrida mais emocionante”, afirma.

O piloto do carro #19 avalia que seu resultado não veio Á  toa. “É reflexo de muito, muito preparo fÁ­sico, técnico e psicológico tudo que o automobilismo demanda. Agora, estando na liderança do nacional e do Overall, me sinto ainda mais motivado e o objetivo em manter ela até o final do ano. Em Sebring, serão outros desafios, um circuito muito longo, uma pista muito técnica, que exige bastante paciência, pois as corridas são longas. Passei por isso em Homestead. Na chuva, tive dificuldades na primeira volta, mas consegui fazer uma boa corrida na segunda metade e terminar no pódio na terceira posição. Assim o pensamento não pode ser diferente de buscar a vitória no próximo final de semana”.