Stock: Chuva forte interrompe prova 1 em Curitiba

A corrida 1 da 7ª etapa do Circuito Schin Stock Car foi paralisada devido a forte chuva que cai neste momento em Curitiba. Às 11h25 a prova foi interrompida na 11ª volta em função da falta de condições de segurança. Com água acumulada em todos os setores do circuito, vários pilotos sofreram com aquaplanagem, além da falta de visibilidade.

â€œÉ claro que é um esporte de risco e os carros são preparados para condições adversas, mas tem que se ter cautela”, declarou Valdeno Brito, que subiu da 6ª para a segunda colocação. “Estava inviável guiar. Ninguém conseguia saber o limite da pista, onde iniciava a grama. O asfalto e a grama mudavam de cor, tinham algumas referências para frear, mas não tinha como ver completamente nada”, completou Cacá Bueno.

O alto volume de chuva atrapalhou até pilotos que declaradamente preferem guiar em pista molhada, como é o caso de Rubens Barrichello. “Eu adoro andar na chuva, tenho uma paixão pela coisa de sair do traçado tradicional. Agora, com o Stock car tem alguns agravantes. Os vidros embaçam bastante, e não tÁ­nhamos visibilidade alguma. Tem muita água na pista, e com esse tipo de chuva não há possibilidade de largar”, relata Rubinho.

Sem atingir 75% de duração, a prova foi paralisada em bandeira vermelha. Mas, sem perspectivas de melhora nas condições climáticas a prova pode ser encerrada.

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 A prova

O sol forte que apareceu na região de Curitiba durante todo o sábado, e que exigiu das equipes cuidados redobrados com os carros -principalmente em termos de calibragem dos pneus, já que a pista esquentou bastante em comparação aos treinos livres, beirando os 50º C – deu lugar Á  um cenário chuvoso momentos antes do inÁ­cio da corrida 1.

A primeira medida dos times foi, em função de a pista fria e úmida contar com menos aderência, descartar os pneus slick para a largada. Tamanha era a quantidade de água que caia sobre o Autódromo Internacional de Curitiba que o piloto Thiago Camilo chegou a informar a direção de prova durante a prova de apresentação, através do sistema de rádio, que com as condições de momento não seria possÁ­vel realizar a largada com segurança. Rubens Barrichello também alertou para o perigo de aquaplanagem. “Tem um rio no ‘s’ de alta”, relatou Rubinho.

Com o cronometro marcando 13 minutos já decorridos de prova, em 7 voltas, o Safety car deixou a pista e os carros, enfim, foram liberados para a disputa. Só que, com as condições de pista ainda muito aquém Á s ideais, não demorou muito para que os carros deixassem com facilidade o traçado. Os primeiros foram Marcos Gomes e Ricardo MaurÁ­cio, que passaram reto na grande reta. Enquanto isso, Thiago Camilo assumiu a 2ª colocação de Allam Khodair, mas logo em seguida rodou, assim como Felipe Tozo. Os próximos a visitar o gramado do circuito foram Sergio Jimenez e Tuka Rocha. Na sequencia, Alceu Feldmann rodou e o Safety car retornou para a pista.

Quem parecia não se importar com a pista molhada era Valdeno Brito, que ultrapassou Átila Abreu e Allam Khodair para assumir a vice-liderança. Na 11ª volta, Bia Figueiredo perdeu o domÁ­nio do carro na reta oposta, assim como Ricardo Zonta que teve seu carro bastante danificado. Lico Kaesemodel bateu forte, e em função de destroços do carro na pista o carro de segurança retornou Á  pista.

Com a chuva apertando de vez e um clima nebuloso sobre o autódromo, Thiago Camilo pediu bandeira vermelha para a direção de prova. Entendendo que a visibilidade dos pilotos estava altamente prejudicada, e com o alto risco de acidentes devido ao acúmulo de água em todos os setores do circuito, a prova foi paralisada aos 26 minutos.