Stock: Começa (pra valer) a disputa pelo tÁ­tulo da Stock Car

Alceu Feldmann tenta trazer a taça de volta ao Paraná.

A partir desta sexta-feira (19) dez, dos 34 pilotos que disputam a Copa Nextel Stock Car, iniciam a luta pelo tÁ­tulo da principal categoria do automobilismo brasileiro. São oito paulistas, um paraibano e um paranaense que passam a disputar o playoff, um torneio paralelo que definirá o campeão da temporada. Serão quatro corridas, sendo que a primeira acontece neste domingo (21), no Autódromo Internacional de Curitiba.


Nesse seleto grupo de pilotos estão dois bicampeões da categoria (Cacá Bueno e Giuliano Losacco), um ex-piloto de Fórmula 1 (Luciano Burti), que ainda aguarda a decisão da CBA para continuar na disputa, e alguns dos novos talentos da Stock Car, como Thiago Camilo, Átila Abreu, Ricardo MaurÁ­cio e Marcos Gomes. Além do vencedor da “Corrida do Milhão”, Valdeno Brito.


A exemplo de 2006 o Paraná está representado por Alceu Feldmann, piloto da Boettger Competições, que também colocou Allam Khodair na Super Final. Feldmann já conquistou diversos tÁ­tulos em campeonatos regionais (paranaense e catarinense) de velocidade na terra e asfalto. Estreou na Stock Car em 2000 e subiu seis vezes no pódio, mas a vitória ainda não veio.


No ano passado chegou ao vice-campeonato do Brasileiro de GT3, competição na qual ocupa o terceiro lugar este ano. “Disputar um campeonato paralelo me fez muito bem, pois amadureci muito como piloto”, argumenta o paranaense, que também venceu uma prova do Brasileiro de Pick-up Racing em 2007.


Na Stock passou Á s finais na nona colocação, após pontuar em seis das oito provas realizadas este ano. Seu melhor resultado foi a quinta posição na “Corrida do Milhão” – depois de partir do 25º lugar com pneus slick quando a pista ainda estava molhada. A estratégia ousada colocou o piloto mais uma vez entre os finalistas.


O inÁ­cio do playoff em Curitiba dá uma motivação extra. “Correr em casa numa prova dessas é gratificante e, ao mesmo tempo, um desafio enorme. Espero não decepcionar a torcida”, diz.


Em relação ao tÁ­tulo, que não é paranaense desde a conquista de David Muffato em 2003, Feldmann é otimista. “Não estar entre os favoritos é ótimo, pois corro sem pressão. Sei que é um sonho distante, mas nunca deixarei de lutar por essa taça, pois o automobilismo, assim como a maioria dos esportes, é imprevisÁ­vel. Além disso, só alcança o sucesso quem acredita em Deus. E essa fé não me falta”, finaliza.