Stock Light: ‘Existe espaço para um categoria de Fórmula no evento’, diz ex-engenheiro da Fórmula 1

Trabalhando na equipe ATW da Stock Car Light, o uruguaio Rodolfo Perdomo disse que a Stock Car é evento de nÁ­vel internacional.

Estreante na Stock Light, a equipe ATW conta com o engenheiro Rodolfo Perdomo a frente dos trabalhos de boxes. Com experiência em várias categorias internacionais, inclusive na Fórmula 1 pela equipe Jordan, Perdomo inicia sua primeira temporada a frente de uma estrutura de uma categoria de turismo, cuidando dos carros de Cristiano Federico e Renato Russo.

“Como engenheiro, eu busco acertar o carro pensando nas leis da fÁ­sica. Isso não muda na Stock Light, mas como se trata de um carro com a massa muito maior que a de um monoposto, as mudanças e valores dos ajustes são muito maiores. Outro detalhe que deu para perceber é que os carros reagem de maneiras diferentes aos mesmos ajustes. Com isso, além de trabalhar com dois pilotos com estilos de pilotagem diferentes, temos os carros que também respondem de maneira distinta e isso é mais um fator a ser considerado na hora de buscar o melhor ajuste.”, concluÁ­u.

Perguntado sobre o que achou do evento Stock Car em geral, Perdomo só fez uma ressalva. â€œÉ o melhor evento automobilÁ­stico do Brasil e sem dúvida é de nÁ­vel internacional. É uma pena que essa receita de promoção e organização não se repita nas categorias de Fórmula e até mesmo a introdução de uma categoria de monoposto na programação da Stock Car, pois acredito que ainda existe espaço para isso. O automobilismo brasileiro tem tradição nesse tipo de carro e no momento não existe nenhuma categoria nacional de destaque para os jovens pilotos.”, disse o engenheiro, que prossegue. “Os monopostos são formadores de pilotos, independentes de onde eles andarão no futuro. A Stock Car é um exemplo disso, onde temos vários ex-pilotos de Fórmula 1 e jovens promessas que deixaram as categorias de acesso no automobilismo europeu para voltar ao Brasil, mas sem uma categoria de formação temos o risco de não haver renovação no esporte”, concluÁ­u Perdomo.