Stock: Red Bull está de luto e corre de preto no Rio de Janeiro

Há nove temporadas, a Red Bull acredita e investe no automobilismo brasileiro, com um único objetivo: brigar por vitórias. Desde seu nascimento, no Brasil e no mundo, a Red Bull tem o esporte a motor como uma paixão que beira o vÁ­cio.

Infelizmente, uma série de episódios acontecidos nos últimos anos – culminando com a punição dupla por excesso de velocidade em Campo Grande – nos dão a convicção de que a gestão desportiva fora das pistas, realizada pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), não está Á  altura do alto nÁ­vel de profissionalismo dos pilotos e equipes que participam das competições no Brasil.

Para que isso finalmente aconteça, acreditamos que seja necessária a implementação, com urgência, de importantes mudanças:

1) Profissionalismo dos Comissários Desportivos:
Em qualquer corrida, as decisões dos Comissários têm o poder de consagrar ou jogar por água abaixo o trabalho dos profissionais que arriscam suas vidas dentro da pista. Trata-se de uma responsabilidade imensa, e que portanto deve ser exercida por indivÁ­duos altamente capacitados e com ampla experiência, não por afiliados polÁ­ticos de Federações estaduais. Como exemplifica a Fórmula 1 atual, o recrutamento de grandes ex-pilotos é uma das melhores soluções possÁ­veis nessa situação;

2) Consistência e coerência nas punições:
A consequência maior de não possuir Comissários profissionalizados é a repetição frequente de casos de “dois pesos, duas medidas”, em que infrações idênticas são sancionadas de formas diferentes – já que, a cada corrida, diferentes membros de uma respectiva Federação estadual são convocados a atuar como comissários, sem necessariamente ter acompanhado os critérios anteriores utilizados em etapas do mesmo campeonato acontecidas em outros estados. Sem consistência nessas decisões, o espÁ­rito esportivo dos resultados fica comprometido;

3) Regulamentos mais claros:
A melhor maneira de evitar “zonas cinzas” nos regulamentos técnicos e desportivos é fazendo uma redação completa e coerente dos mesmos. Textos redigidos da maneira atual, deixando decisões sobre diversos pontos “a critério dos Comissários”, inevitavelmente causarão inconsistências;

4) Transparência nas decisões:
Quando pilotos ou equipes são injustamente punidos por erros que não os seus, o que se espera em um campeonato transparente é que esses erros sejam tornados públicos, de modo a preservar a imagem das partes prejudicadas.

Estamos pedindo demais? Acreditamos que não, e que todas as pessoas que realmente gostam e vivem de corridas em nosso paÁ­s também adorariam ver esses quatro pedidos atendidos. O automobilismo brasileiro merece – e precisa, para continuar a crescer – ser elevado a um novo patamar de profissionalismo fora das pistas.

Afinal de contas, corrida é na pista.

RedBull Communications