Stock: Salustiano abandonou a prova de Londrina

Nem mesmo o fato de ter realizado a terceira melhor volta da corrida serviu para amenizar a decepção de Paulo Salustiano por ter de abandonar a quinta etapa do Brasileiro de Stock Car. Largando na 10ª posição do grid pela segunda vez consecutiva, o piloto da equipe Bennamed/Sawary/Nicoboco tinha esperanças de sair de Londrina entre os 10 primeiros do Campeonato, mas a quebra do sistema de direção hidráulica o impediu de marcar pontos pela terceira vez no ano.


“A única coisa positiva de hoje foi constatar que meu carro é um dos mais rápidos”, consolou-se Salustiano, que confia o desenvolvimento do Stock Car número 2 Á  escuderia M4T, do experiente Miguel Ferreira.

Em sua oitava volta, Salustiano marcou 1min18s480. Os únicos a superá-lo foram AntÁ´nio Jorge Neto, que fez a melhor volta da prova com 1min18s382, e Giuliano Losacco, com 1min18s435. “Não acreditei quando vi que fui dois milésimos de segundo mais rápido que o Cacá Bueno, mas isso não vale nada já que não marquei nem um pontinho”, compara o piloto, que faz seu ano de estréia na categoria de elite do automobilismo brasileiro.

Mesmo caindo de 13º para 17º na classificação provisória, Salustiano ainda mantém chances de se incluir, ao fim da oitava etapa, entre os 10 pilotos que disputarão, em sistema de play off, o tÁ­tulo de campeão. “Na tabela, sou o 17º, mas na prática sou o 13º. Os quatro pilotos que estão em 13º têm 20 pontos e eu, 18; se eu fizer mais três pontos que eles, passo todos. O maior problema é que eu estava a dois pontos do 10º lugar e agora estou a seis. O lado positivo é que meu carro é um d os mais rápidos; o negativo é que não posso deixar de pontuar nas três corridas que faltam para definir quem vai para o play off”.

O sistema de direção hidráulica, que tem acionamento elétrico, começou a falhar na nona volta, exigindo enorme esforço do piloto para virar o volante. “Fiquei na pista enquanto agüentei, mas preferi entrar nos boxes porque havia risco de me acidentar”, lamentou o piloto, que teve sangramento nos dedos e acusava fortes dores nos pulsos. “Vamos ter três semanas até a próxima corrida, em Curitiba. É tempo suficiente para o Miguel Ferreira passar um pente fino no carro e deixa-lo perfeito”, encerrou Salustiano.