Vencedor da etapa de abertura do campeonato, disputada no mês passado em Guaporé (RS), Felipe Giaffone também já venceu prova no Ceará em 2007 com um caminhão Volkswagen Constellation.
A Fórmula Truck disputa neste domingo, em Fortaleza (CE), a segunda etapa da temporada, liderada até aqui pela Volkswagen, tanto no campeonato de marcas quanto no de pilotos. A hegemonia do time foi conquistada em Guaporé (RS) após a vitória de Felipe Giaffone, o segundo lugar de Renato Martins e o quarto lugar de Valmir Benavides.
Para buscar a segunda vitória consecutiva no ano, a equipe Volkswagen também está confiante no ótimo retrospecto do caminhão Volkswagen Constellation na pista de Fortaleza, onde Giaffone conquistou a vitória em 2007.
“Nosso caminhão costuma se sair muito bem neste tipo de pista, que é bem mais curta e tem caracterÁstica travada, que exige bom contorno de curva e boa retomada de velocidadeâ€, afirma Giaffone, citando as caracterÁsticas da pista de Fortaleza, a menor de todo o calendário, com apenas 1.780 metros (Interlagos, a maior, tem 4.309 metros).
Apesar do retrospecto positivo na pista onde venceu em 2007 e largou na primeira fila em 2008, Felipe Giaffone acredita que a briga pela vitória incluirá vários rivais. “Nossos concorrentes aproveitaram a pausa no campeonato para testar novidades no caminhão e, como o regulamento também mudou para 2009 em vários aspectos, ficou mais difÁcil fazer prognósticos na Truckâ€, afirma o lÁder do campeonato, com 31 pontos.
Outro candidato Á vitória em Fortaleza é Renato Martins, que também pilota um caminhão Volkswagen Constellation. O recordista de vitórias da Truck e bicampeão da categoria ocupa o segundo lugar no campeonato, com 23 pontos.
“Tivemos um final de semana quase perfeito em Guaporé, com dobradinha e três dos quatro caminhões entre os quatro primeiros colocados. Sem dúvida será difÁcil repetir este desempenho, ainda mais em uma categoria tão competitiva quanto a Truck. Mas a primeira etapa do ano mostrou que fizemos um ótimo trabalho no desenvolvimento do nosso caminhão Volkswagen Constellation para o novo regulamento de 2009 e esperamos que em Fortaleza estas soluções também sejam eficientesâ€, diz Renato Martins.
O piloto da Volkswagen destaca que a corrida no Ceará é “atÁpicaâ€, devido Á s caracterÁsticas muito particulares do circuito de Eusébio, o menor da temporada. “A pista também é muito ondulada e isso traz muita dificuldades para encontrar o equilÁbrio ideal do caminhãoâ€, afirma Martins.
Outra variável que também costuma ser bem importante na prova de Fortaleza é o calor, causando intenso desgaste fÁsico dos pilotos e também do equipamento, como aponta Valmir Benavides, o Hisgué, quarto colocado no campeonato, com 16 pontos.
“A temperatura aqui no Ceará é sempre muito alta nesta época do ano, ainda mais no horário da corrida (Á s 13h), então é possÁvel que a corrida tenha um alto Ándice de quebras. Além disso, o desgaste é forte para os pilotos, porque, além do calor, a pista é bem travada, com poucos trechos de reta e muitas chicanes, que dão bastante trabalho para o pilotoâ€, diz Hisgué, da Volkswagen.
Esta caracterÁstica também faz da pista de Fortaleza uma das mais difÁceis de ultrapassar, ao lado do circuito de Londrina. “É muito complicado completar uma manobra, a menos que o adversário da frente cometa um erroâ€, afirma Benavides.
Por conta disso, o treino classificatório deve ser um dos mais importantes – e emocionantes – do ano, como prevê a também piloto da Volkswagen, Débora Rodrigues, a única mulher a competir na Truck. “Em Guaporé, tive problemas no treino e larguei lá atrás. Mesmo assim, estava me recuperando na prova e já estava na zona de pontuação até que tive um pneu furado. Mas aqui em Fortaleza é preciso largar bem para pensar no pódioâ€, diz Débora, que no Ceará teve um de seus melhores desempenhos na Truck, um terceiro lugar, na prova de 2006.
“Lembro bem desta corrida: mesmo dentro do caminhão e super concentrada, dava para ouvir a galera gritando toda vez que eu passava na reta. O carinho do público é enorme no Nordeste, a torcida é calorosa e isso serve de motivação extra para qualquer pilotoâ€, diz Débora Rodrigues.