Truck: Panes hidráulicas deixam Andrade e Monteiro no fim do grid em BrasÁ­lia

Pilotos da Roberval Motorsport enfrentam problemas similares e vêem potencial dos caminhões Scania como trunfo para reação na etapa final.

Num fim de semana em que verificaram nÁ­veis satisfatórios de competitividade de seus caminhões Scania, os pilotos da Roberval Motorsport amargaram posições no fim do grid da décima e última etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. O paulista Roberval Andrade e o pernambucano Beto Monteiro vão largar em 22º e 23º, respectivamente, para a prova deste domingo (7) no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em BrasÁ­lia.


“Nossos caminhões estão muito rápidos, tanto o Beto quanto eu lideramos treinos livres e a perspectiva de disputar vitória ficou muito clara para nós”, disse Andrade, terceiro colocado na tabela de classificação. Ele lamentou os problemas enfrentados por ambos na tomada de tempos classificatória, disputada na tarde deste sábado (6). “Enfrentamos panes hidráulicas nos dois caminhões, os dois justamente no momento da volta rápida na tomada de tempos”.


Apesar do contratempo, Andrade e Monteiro mantêm o otimismo para a corrida. “Nossos caminhões estão rápidos e constantes, na corrida temos uma boa condição de vir para a frente”, considera o pernambucano. “Eu vejo uma grande chance de nossa equipe colocar um caminhão no pódio. Arrisco até a dizer que os dois têm essa possibilidade”, acrescenta seu parceiro paulista, que corre de olho na matemática – tem chance de ser vice-campeão da temporada.


Andrade, que tem o caminhão número 15 decorado nas cores de Scania, Knorr-Bremse, BorgWarner, Guerra, Frum, Rodafuso, Mann Filter, Tanesfil, Banco PanAmericano, KS, Niju, CCE, Intel e Consórcio Nacional Scania, tem 122 pontos. Está 19 atrás do vice-lÁ­der paranaense Wellington Cirino, da Mercedes-Benz, que conquistou a pole-position para a corrida em BrasÁ­lia. O lÁ­der Geraldo Piquet, outro piloto da Mercedes-Benz, soma 154 e larga em quarto.


O caminhão Scania melhor posicionado no grid da última corrida do ano é o do paranaense Pedro Muffato, que defende a MP Motorsport. Ele vai largar em 17º. “Posso até ter perdido um pouco de tempo na freada do radar, mas a perda não foi tão significativa, não iria alterar grande coisa”, admite o piloto, que tem em seu caminhão o número 20 e as logomarcas de Autotrac, Coopavel, Muffatão, Tanksul, Fras-le, Mahle, Faculdade Assis Gurgacz e Tuzzi.


Muffato larga em BrasÁ­lia sem grandes perspectivas quanto a resultados. “Já larguei muitas vezes do fim do grid com um caminhão que me dava condições de buscar uma recuperação. Hoje, já não tenho essa condição”, pondera o piloto mais experiente da categoria. “Com o regulamento técnico atual, não há chance de fazer meu caminhão ser competitivo. Vou para a pista, mesmo, só para cumprir tabela. Se conseguir alguns pontinhos, vai ser um baita lucro”.