Carros estão 4,6 segundos mais rápidos do que na última apresentação da categoria no Bahrain. Pole da época ficaria em último no grid.
A Fórmula GP2 só competiu no Bahrein em 2005 quando, a exemplo do que fará neste fim de semana, realizou uma rodada dupla como preliminar do Grande Prêmio de Fórmula 1 daquele paÁs. Na ocasião, os Dallara/Renault da categoria utilizavam pneus com sulcos e tinham a aerodinâmica menos refinada. Assim, uma evolução nos tempos era esperada. Mas a diferença é grande, como dizem os pilotos e equipes: a pole conquistada naquele ano pelo alemão Nico Rosgerg foi registrada em 1:44.643 km/h. Já nesta sexta-feira, o italiano Luca Filippi cravou 1:40.873, registrando uma marca 3,6 segundos mais veloz que a de Rosberg.
â€œÉ uma diferença mais de duas vezes superior Á registrada entre o pole e o último colocado no grid de hojeâ€, observou o brasileiro Sérgio Jimenez, estreante na GP2. O último no grid de 2007 foi o dinamarquês Christian Bakkerud, que foi 2s460 mais lento que Filippi e 1,2 mais veloz que o Rosberg de 2005. Jimenez, que não conhecia o traçado do Bahrein, admitiu que ficou impressionado com a competitividade do grid de 2007: “Será um ano muito difÁcil e todos os recordes devem cairâ€, previu.
“Embora a aerodinâmica e outros detalhes do GP2 tenham sido alterados, são os pneus que estão fazendo a maior diferença. Os dados da minha equipe, a Racing Engineering, mostram que a aderência nas curvas é bem maior. Com isso, nós também ganhamos velocidade do inÁcio ao fim das retas, pois saÁmos mais embalados da curva. Foi uma grande evolução, quase como termos carros de categorias diferentes na pistaâ€, analisa o piloto brasileiro.