Copa Montana: Forte acidente encerra prova

Um forte acidente com Gustavo Sondermann na Curva do Café, encerrou a prova de abertura da Copa Chevrolet Montana, neste domingo (03/04), em Interlagos, São Paulo. Com muita chuva, o piloto rodou na reta e foi atingido por vários carros. sua camionete ficou destruida com Sondermann sendo removido de ambulância para o Centro Médico do autódromo.

A prova teve vários toques, e apenas doze dos 24 carros estavam na pista no momento da bandeira vermelha. Como 75%  da prova já haviam sido completadas (apenas seis voltas devido a chuva e a intervanção do Safety-Car), Rafael Daniel foi declarado o vencedor, seguido por Sérgio Ramalho e Wellington Justino.

Segundo entrevista do Dr. Dino Altmann, médico responsável da categoria,
Gustavo sofreu trauma crânio-encefálico, parada respiratória e teve de
ser reanimado, mas se encontra estável e respirando normalmente. Após os
primeiros atendimentos Sondermann foi transferido para o Hospital São
Luiz, no bairro do Morumbi.

Final:

1º- Rafael Daniel
2º – Sérgio Ramalho
3º – Wellington Justino
4º – Marco Cozzi
5º – Douglas Soares
6º – Diogo Pachenki
7º – Fernando Fortes
8º – Duda Bana
9º – Thiago Riberi
10º – Tito Julio Morestoni

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O piloto Gustavo Sondermann faleceu neste domingo (03/04), depois de um forte acidente na etapa de abertura da Copa Montana. A confirmação de morte cerebral foi dada pelo Hospital São Luiz, onde o piloto foi levado após o acidente.

Segue o boletim oficial do hospital:

O Hospital São Luiz informa que o piloto Gustavo Sondermann deu entrada na Unidade Morumbi Á s 14h25 de 03 de abril, após acidente durante prova automobilÁ­stica, realizada neste domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

O paciente foi transportado para o Hospital São Luiz Unidade Morumbi imediatamente após ser reanimado em pista e receber atendimento médico do próprio hospital no Centro Médico do Autódromo.

Atendido inicialmente pela equipe de emergência do pronto socorro da Unidade Morumbi, Sondermann foi transferido para a UTI. No momento da entrada estava em coma (escala de Glasgow 3), respirando com auxÁ­lio de aparelhos.

Após exames clÁ­nico, neurológico, funcional e de imagem, foi constatado traumatismo craniano grave, hemorragia cerebral difusa e fratura da primeira vértebra cervical. Frente Á s lesões apresentadas, foi concluÁ­do pela equipe médica que não havia indicação para tratamento cirúrgico.

O quadro neurológico é considerado irreversÁ­vel.