F1: Bruno Senna diz que falta de treino da manhã cobrou preço

“Aqui é preciso entrar ligadaço”, afirma o 17º no primeiro dia em Monza

Bruno Senna disse nesta sexta-feira que a falta da primeira sessão de treinos, prática que vem se repetindo desde o inÁ­cio da temporada, foi particularmente cruel em Monza, na abertura da programação do Grande Prêmio da Itália. “Só não foi pior do que em Barcelona, onde a pista acaba rapidamente com os pneus. Mas aqui é preciso entrar ligadaço, por causa da variável da pressão aerodinâmica. Eu tinha muita coisa para experimentar e o tempo não foi suficiente. Tivemos de deixar várias coisas para amanhã”, explicou o piloto da Williams depois de fechar a segunda parte dos ensaios na 17ª colocação. Pela manhã, Bruno se limitou a acompanhar o trabalho do piloto reserva Valtteri Bottas com o seu carro.

Sem ter uma noção clara do potencial do Williams FW34-Renault no veloz circuito italiano, onde no ano passado alcançou pela Lotus o pico de velocidade da categoria no final de semana com 347 quilÁ´metros de máxima, Bruno afirmou que ainda é cedo para prever o que a equipe poderá fazer na comparação com o GP da Bélgica, disputado domingo em Spa-Francorchamps. “É difÁ­cil estimar. Hoje foi um dia difÁ­cil. Não conseguimos encontrar um acerto satisfatório e ainda sofremos com alguns problemas técnicos”, relatou.

Bruno vai utilizar os treinos da manhã do sábado para trabalhar no acerto mecânico e sentir o que pode ser melhorado na forma como o carro ataca as zebras de Monza. “Também precisamos ganhar alguma coisa na tração”, explicou. Bruno acrescentou que a diferença em relação ao companheiro Pastor Maldonado, que terminou em 14º com uma volta três décimos mais veloz, foi mais do que aceitável. “Com os problemas que tive, até que foi bom. E (a diferença) só não foi ainda menor porque peguei uma Toro Rosso pela frente na minha melhor volta que me custou pelo menos dois décimos.”