F1: Bruno Senna reitera confiança de crescimento só na Europa

Equipe do brasileiro já sabe o que causou pane hidráulica no GP da Austrália.

Enquanto a fase européia da Fórmula 1 não começar, não dá para contar com uma grande evolução no desempenho dos carros da HRT F1 Team. A avaliação realista é de Bruno Senna, que nesta quinta-feira fará o reconhecimento do circuito de Sepang e participará das primeiras reuniões técnicas da equipe espanhola visando ao GP da Malásia.

Bruno, que passou a quarta-feira em meio a atividades promocionais, disse que apenas na volta Á  base em Murcia é que os trabalhos de desenvolvimento do carro serão iniciados. “Só quando começarmos a mexer nos amortecedores é que poderemos estabelecer o acerto básico. Aqui, isso não é possÁ­vel”, comentou Bruno, que praticou wakeboard com o companheiro de equipe, Karun Chandhok, no Centro Aquático Nacional em Kuala Lumpur. “Tanto aqui quanto na China, precisaremos ter paciência, procurar aumentar a quilometragem e melhorar a resistência dos carros”, continuou.

A HRT F1 Team investigou e descobriu a causa da pane hidráulica que provocou o abandono de Bruno Senna nas primeiras voltas do GP da Austrália no domingo passado em Melbourne. “Quebrou um bico que pluga nas mangueiras que se conectam Á  caixa de câmbio – provavelmente por um colapso do material de tanto que o assoalho bateu no chão. Mas essa peça era de alumÁ­nio e já foi substituÁ­da por uma de aço. Na verdade, isso já poderia ter sido feito na Austrália, mas não tÁ­nhamos nenhuma indicação de um problema. Tanto que o Chandhok correu com uma peça igual e completou a corrida”, lembrou.

Bruno mostrou-se indiferente Á  previsão da meteorologia, que indica a possibilidade de chuvas – até de forte intensidade – durante todo o fim de semana. Segundo ele, as condições do asfalto não fazem diferença em relação ao desenvolvimento do carro. Mas admite que o imponderável possa representar uma ajuda extra. “Quanto maior o número de variáveis, maior a chance de acontecer algo imprevisto que nos beneficie”, observou. A HRT F1 Team recebeu a bandeira quadriculada pela primeira vez em Melbourne com Chandhok e desta vez quer levar os dois carros até o final. Bruno está seguro que em algumas provas estará brigando de igual para igual com as demais novatas – Virgin e Lotus. “Vamos chegar nelas, é só uma questão de tempo.”