Um dos times mais tradicionais da história da Fórmula 1, a Lotus voltará Á s pistas em 2010. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou nesta terça-feira que a montadora inglesa, ajudada por um consórcio do governo malaio, será a 13ª participante da próxima temporada. A novidade, porém, não exclui as chances de permanência do espólio da BMW, o que pode fazer o campeonato passar a ter 14 equipes.
Ainda que seu nome não aparecesse no rol de candidatos a entrarem na Fórmula 1, a Lotus sempre esteve no páreo a princÁpio através da Litespeed, sendo derrotada na seleção da FIA, em junho passado, por Manor, Campos e USF1. Nesta terça, os heptacampeões da categoria bateram a concorrência da Epsilon Euskadi com um novo projeto: no campo esportivo, encabeçado pelo diretor-técnico Mike Gascoyne, ex-Force India; no econÁ´mico, bancado pelo governo da Malásia.
Os malaios, aliás, entraram com o patrocÁnio muito em função do fato de que a Lotus pertence a uma marca do paÁs, a Próton, tendo preferido apoiar ao final os britânicos a Peter Sauber, que ainda segue tentando comprar o que restou da BMW.
O nome Lotus, que figurou na Fórmula 1 de forma ininterrupta de 1958 a 1994 e contou com Ayrton Senna entre 1985 e 1987, retornará ao cenário na fábrica de Norfolk e com Tony Fernandes como chefe. O empresário é o fundador do Tune Group, uma companhia fruto de uma parceria entre o governo da Malásia e um consórcio entre empresários da nação. Atualmente dono da Air Asia airline, o grupo iniciará uma empreitada no mundo dos esportes a motor de forma inédita.
Com 13 escuderias, enfim o grid da categoria em 2010 deveria estar fechado. A FIA, porém, revelou nesta terça que o pensamento da entidade mudou: “Vamos consultar urgentemente os times existentes a respeito da expansão para 28 carros no primeiro grande prêmio do ano que vem”. Caso a negociação seja bem-sucedida, abre-se espaço para que o fábrica da BMW, localizada em Hinwil, siga integrando o Mundial.
Fonte: Gazeta Esportiva.Net