F1: Di Grassi apresenta capacete com tema sobre a Copa do Mundo

Lucas Di Grassi (Clear, Sorocred, Locaweb, Eurobike, Schioppa) encontrou uma maneira de fazer parte da corrente pelo hexacampeonato. O piloto da equipe Virgin Racing levará as cores da Seleção Brasileira mescladas com motivos africanos no novo capacete que usará neste domingo (27), em Valência, na Espanha, sede do Grande Prêmio da Europa. A corrida será válida pela nona rodada do Mundial de Fórmula 1.

Se tudo der certo para o escrete comandado pelo técnico Dunga, Di Grassi também usará o capacete ARAI modelo GP6RC, cuja pintura foi feita pela empresa brasileira Artmix, no GP da Inglaterra, que acontece no dia 11 de julho, mesma data da final da Copa do Mundo. Apaixonado por futebol, o piloto mostrou no último domingo que é “pé-quente”. Lucas conferiu “in loco” a vitória do Brasil contra a Costa do Marfim por 3 a 1, realizada no Estádio Soccer City, em Johanesburgo, na África do Sul. O novo capacete, por sinal, estava na bagagem. “Foi uma experiência incrÁ­vel assistir o jogo de perto, ainda mais porque o Brasil jogou muito bem. O jogo caiu bem no final de semana entre as corridas da F1, o que me permitiu realizar este sonho de ver uma partida da Seleção durante uma Copa”, afirmou.

Tradicionalmente branco com faixas transversais verdes e uma vertical azul, a nova pintura mantém o verde, mas troca o azul pelo amarelo da camisa da Seleção Canarinho. A bandeira do Brasil aparece nas laterais e no topo. Sob as listras que cruzam o capacete, o piloto da Virgin Racing colocou motivos que homenageiam a África do Sul, paÁ­s-sede da Copa. Na parte de trás, uma bola de futebol cercada pelas bandeiras de alguns dos paÁ­ses que disputam o Mundial.

100 horas de trabalho

O novo capacete é feito de fibra de carbono e conta com a homologação FIA8860 – padrão máximo em termos de segurança e proteção para o automobilismo mundial. De acordo com o empresário Bruno Theil, da Artmix, foram mais de 100 horas de trabalho desde a criação até a finalização do trabalho.

Para fazer a pintura, foram necessárias 18 microcamadas de tintas sobrepostas. “Todos os materiais utilizados nesta pintura são importados e fabricados pela PPG. É um material de primeirÁ­ssima linha e emprega a nanotecnologia – desde uma base especial que protege a estrutura molecular da fibra de carbono e com isso preserva os atributos de proteção, passando pelos pigmentos de efeitos tridimensionais até o verniz protetor, que é aplicado em oito camadas”, afirmou Theil.

A Artmix foi fundada em 1983, pelo empresário Bruno Theil, que resolveu unir arte Á  sua paixão pelo esporte a motor. Nestes quase 30 anos, já são mais de 12 mil peças pintadas e clientes que colecionam vitórias e tÁ­tulos nas pistas do Brasil e do mundo. O número de clientes atuais e ativos chega a aproximadamente 4 mil.