F1: Di Grassi ‘é cedo para saber se Nelsinho sairá da Renault’

Uma das publicações mais conceituadas do automobilismo, a Autosport divulgou, nesta terça-feira, que há grandes chances de haver uma troca de brasileiros na equipe Renault de Fórmula 1. Questionado sobre o assunto, Lucas di Grassi, que substituiria Nelsinho Piquet, garantiu não estar sabendo nada sobre uma possÁ­vel promoção em 2009.

“Eu também fiquei surpreso com esta notÁ­cia. Tudo o que sei é o que li pela Internet”, explicou o piloto, diretamente da Europa. “Realmente o pessoal da Renault ficou muito satisfeito com os testes que fiz na Fórmula 1 e com o meu trabalho na GP2, até o próprio Briatore me falou. Mas ainda é cedo demais para saber se o Nelsinho vai sair ou não do time. É especulação demais falar sobre isso agora”, completou.


De acordo com os ingleses, Nelsinho Piquet estaria muito próximo de perder o posto de titular para Lucas di Grassi, atual piloto de testes da equipe e terceiro colocado na última temporada da Fórmula GP2. Um possÁ­vel destino do filho do tricampeão mundial Nelson Piquet seria a Toro Rosso, desde que haja uma boa compensação financeira.


Por conta da limitação dos testes na Fórmula 1, Di Grassi optou por fazer em 2008 uma terceira temporada na Fórmula GP2. E, mesmo sem ter disputado as seis primeiras etapas do ano, conseguiu um excepcional desempenho, ficando a apenas um ponto do vice-campeão Bruno Senna e a 12 do italiano Giorgio Pantano, novo detentor do tÁ­tulo da “categoria-escola”.


Agora, os três buscam um lugar entre o restrito número de vagas na Fórmula 1. Porém, Lucas admite que um fator está atravancando a definição do futuro de praticamente todos aqueles que pleiteam uma vaga entre as dez equipes.


“Todo mundo está esperando a decisão do que o Fernando Alonso vai fazer. Sou piloto de testes, então estou no final da fila”, acreditou. Bicampeão mundial, o espanhol Alonso tem, de acordo com a mÁ­dia internacional, a possibilidade de ficar na Renault ou se transferir para a Honda ou a BMW em 2009.


Vivendo grande expectativa, Lucas admite até mesmo passar mais um ano como reserva na escuderia francesa, apesar de esta não ser a sua vontade.


“Qualquer vaga de titular na Fórmula 1 estaria bom para mim, mas se me pedissem, posso dar continuidade ao meu trabalho como piloto de testes. Só que, depois de três anos na GP2 e um como reserva, já me sinto bastante confortável com o carro de Fórmula 1. Estou pronto. Vivo o melhor momento da minha carreira tanto do ponto de vista técnico como psicológico”, destacou.


Questionado sobre as dificuldades enfrentadas tanto por Nelsinho Piquet como por Heikki Kovalainen em suas respectivas estréias como piloto de Fórmula 1 na Renault, Di Grassi demonstrou grande confiança.


“É muito difÁ­cil de saber isso, pois você pode ter dificuldade ou não. Mas na minha opinião, a equipe não influencia neste aspecto”, comentou Lucas, para quem o atual titular da McLaren teve um desempenho satisfatório no ano passado.


“Ele teve uma primeira metade de temporada complicada, mas depois de recuperou e terminou o ano em sétimo lugar, mesma posição que o Alonso ocupa agora”, justificou.



Fonte: Gazeta Press