F1: Hamilton nega estar em guerra com Alonso na McLaren

O piloto britânico da McLaren Lewis Hamilton, lÁ­der do Mundial de Fórmula 1, negou que esteja “em guerra” com o companheiro de equipe Fernando Alonso após a confusão entre ambos no Grande Prêmio da Hungria, no domingo.

 


“Fernando e eu somos muito competitivos e respeitosos um com o outro. Nós dois somos pilotos ambiciosos que queremos vencer. Porém não somos pilotos em guerra, como tem sido bastante noticiado”, disse Hamilton, que venceu a corrida de domingo, em comunicado.


“Apesar de não termos nos falado no domingo, já nos falamos algumas vezes desde o fim de semana e continuamos tendo um relacionamento de trabalho profissional. Na verdade, eu e Alonso pretendemos nos encontrar no perÁ­odo de férias (em agosto).”


Após vencer três corridas logo em sua temporada de estréia na Fórmula 1, Hamilton lidera o campeonato com 80 pontos, contra 73 de Alonso.


A McLaren também divulgou um comunicado para “corrigir um importante problema de inverdade em um comentário crÁ­tico” de que o piloto não havia usado o palavrão ‘F’ enquanto falava com o chefe de equipe, Ron Dennis, pelo rádio durante o treino classificatório em Hungaroring, no último sábado.


O comunicado afirma: “A equipe investigou esta alegação e reviu as transmissões de rádio, e podemos confirmar categoricamente que Lewis não usou a palavra ‘F’ a qualquer momento durante a conversa com a equipe.”


Durante o polêmico treino classificatório, o espanhol Alonso pareceu ter bloqueado intencionalmente Hamilton nos boxes para impedir que o britânico desse uma última volta rápida de classificação.


Alonso acabou conseguindo o tempo mais rápido da sessão, mas depois foi punido com a perda de cinco posições pelos fiscais da corrida.


“Como uma pessoa no primeiro ano na Fórmula 1, tenho feito o máximo para me conduzir de uma forma profissional e adequada”, disse Hamilton.


“Claro que cometi erros, até durante o último fim de semana. Isso está aberto para crÁ­tica do público. Tenho meu arrependimento.”


Fonte: Reuters