F3 Alemã: Apesar de problemas, Thomaz considera ano na Alemanha positivo

Brasileiro ficou de fora de três das dez rodadas do torneio, mas mesmo assim foi um dos destaques da temporada.



O brasileiro Marcello Thomaz disputou neste fim de semana a 10ª e última rodada do Campeonato Alemão de Fórmula 3 no circuito de Oschersleben, Alemanha. Apesar de ter conquistado a 9ª colocação na primeira prova da programação e o 12º lugar na segunda corrida, Marcello considerou positiva sua experiência com o chassi SLC nesta rodada, assim como sua participação em todo o torneio. A vitória nas duas provas disputadas em Oschersleben ficaram com o campeão de 2006, o chinês Ho-Pin Tung.

Para esta rodada final, a equipe Swiss Racing Team fez um acordo com o time italiano Target Racing para que o brasileiro corresse com um dos carros SLC da equipe. Apesar de inscrito pela equipe suÁ­ça, Marcello teve durante todo o fim de semana os mecânicos e engenheiros da Target trabalhando em seu carro. Nos resultados obtidos nas classificações e corridas, Thomaz manteve a tradição de andar na frente de seus companheiros de equipe da Swiss Racing Team e, apesar de correr pela primeira vez com esse chassi, foi quem conseguiu os melhores resultados com o SLC em Oschersleben. “Em se tratando de Fórmula 3, só havia pilotado carros Dallara, tanto no Brasil como aqui na Europa, então achei o SLC completamente diferente. É um carro difÁ­cil de pilotar, com suas deficiências em curvas, mas com uma tração excepcional e gostei muito da experiência de pilotá-lo e estivemos perto de marcar pontos nas duas provas”, disse Thomaz.

Em seu primeiro ano na Alemanha, Marcello enfrentou altos e baixos mas considera o saldo desta temporada positivo. Ausente de três rodadas por falta de patrocÁ­nio, tanto pessoal como da sua equipe, o brasileiro começou o ano a bordo de um chassi Dallara de 2004, mas ganhou espaço dentro da equipe Swiss Racing Team e assumiu o desenvolvimento do caro 2006 da equipe, tendo como ponto alto o segundo lugar obtido em Nurburgring no mês de junho. “Foi um ano complicado, não tenho como negar isso. Fiquei de fora da prova seguinte ao meu melhor resultado e essas provas que não corri atrapalharam o nosso desenvolvimento, além de ser muito frustrante para qualquer piloto. Mas acho que esse ano serviu para mostrar meu trabalho e ganhar o respeito de muita gente na categoria, como o dos próprios organizadores, que me ajudaram muito no perÁ­odo que fiquei sem competir. Agora vamos iniciar as negociações que definirão o que vou fazer em 2007”, analisou o brasileiro.