GP2 Series: Bruno Senna trabalha pela reação na Turquia

Briga pelo terceiro lugar está mais acirrada depois do GP da Hungria.

As duas semanas de intervalo antes do Grande Prêmio da Turquia, próxima rodada dupla da Fórmula GP2, devem ser aproveitadas pela equipe Arden International para solucionar os problemas no acerto do Dallara-Mecachrome de Bruno Senna. Depois de um inÁ­cio de temporada mais do que animador – o melhor de um brasileiro em três anos de história de categoria -, que culminou com a vitória na prova de abertura do GP da Espanha, o piloto vem sofrendo com a inexplicável queda de rendimento do carro.

Neste fim de semana, Bruno Senna passou em branco no Grande Prêmio da Hungria e permaneceu com 24 pontos. Terminou em 13º no sábado e em 12º no domingo. Agora, ocupa a 9ª colocação na classificação geral. Com exceção dos lÁ­deres Timo Glock e Lucas di Grassi, que somam respectivamente 55 e 54 pontos, os pilotos Á  frente de Bruno Senna estão todos embolados. Um bom resultado na Turquia, dias 25 e 26 deste mês, poderá colocá-lo novamente entre os Top 6. Nos próximos dias, deve agendar um treino com carro de outra categoria – testes privados são proibidos na Fórmula GP2 – para fazer o primeiro contato com o circuito de Istambul, um dos vários do calendário onde jamais pisou antes, além de se reunir com diretores e engenheiros da Arden para encontrar soluções que coloquem um ponto final na fase de maus resultados.

Bruno Senna admite que o desconhecimento do traçado húngaro pesou um pouco, mas não foi a causa principal do rendimento insatisfatório. A pretendida experiência inicial na semana que antecedeu Á s provas não foi possÁ­vel devido aos trabalhos de repavimentação em Hungaroring. Mas foram as dificuldades de adaptação do carro ao sinuoso circuito que cobraram um preço ainda mais elevado. “Mudamos completamente o acerto depois do treino classificatório, voltando ao usado nas primeiras provas, porque simplesmente não encontramos a causa de uma performance tão fraca”, comentou Bruno, que partiu em 24º.

Apesar da leve evolução, o carro continuou saindo tanto de frente quanto de traseira. Mesmo assim, correndo com consciência e sempre levando em conta a necessidade de garantir a melhor posição de largada possÁ­vel no domingo, Bruno Senna recebeu a bandeirada em 13º. Na corrida mais curta de domingo, saiu bem, mas logo percebeu que as novas mudanças nas regulagens não alteraram o comportamento de um carro arisco e sem a velocidade necessária. “Achei mais prudente não arriscar uma escapada da pista e fazer uma prova segura. Além disso, comecei a ter problemas com os freios e levei dois toques do Pastor Maldonado. Fiz o que foi possÁ­vel”, analisou.