GP2 Series: Pizzonia testou novamente na França

Sem usar pneus novos, amazonense ficou com o décimo tempo no primeiro dia.



O brasileiro Antonio Pizzonia foi novamente a novidade dos testes de inverno da Fórmula GP2. Na segunda série de treinos coletivos, que teve inÁ­cio nesta terça-feira (31/10) e prossegue até amanhã (quarta-feira) em Paul Ricard, na França, o piloto da Fórmula Mundial voltou a assumir um dos carros da FMS International (Fisichella Motor Sport), equipe do piloto de Fórmula 1 Giancarlo Fisichella, e estabeleceu o décimo tempo. “Estou contente. Foi um dia em que trabalhamos bastante no ajuste do carro e não usamos pneus novos. Dava para ser um segundo mais rápido”, comentou o ex-piloto de F-1. O mais rápido foi o italiano Luca Filippi (Durango), com 1min13s630.


 


Um mês atrás Pizzonia foi o mais rápido em uma das quatro sessões de testes em Paul Ricard, e ficou com o terceiro tempo no geral, com 1min13s927, 0s764 mais rápido do que a marca que ele estabeleceu hoje (terça-feira). “Na parte da manhã quebrou a bomba de combustÁ­vel e não usei pneus novos. A tarde, trabalhamos mais no acerto do carro, e quando fomos passar pneus novos, começou a chover”, justificou, ao ficar 1s061 do tempo mais rápido.


 


Após participar de três etapas na F-Mundial (ChampCar) e testar em outubro o monoposto da GP2, Pizzonia não esconde o interesse de Giancarlo Fisichella em contrata-lo, para assumir a vaga deixada pelo italiano Giorgio Pantano no carro patrocinado pela Petrol Ofisi. “Estou muito contente com mais este convite do Giancarlo (Fisichella). Pelo visto eles gostaram da minha atuação na primeira série de testes, e nesta segunda oportunidade acredito que podemos desenvolver mais o carro. Espero retribuir a confiança deles ajudando no progresso da Fisichella Motor Sport”, declarou o amazonense. “E eu já começo a pensar seriamente na possibilidade de correr com eles em 2007”, assume o manauara, que também tem convites para continuar competindo na Fórmula Mundial.


 


A GP2 Series tem sido uma das categorias mais competitivas do cenário internacional, ganhando destaque por ser muito mais moderna e rápida do que a sua antecessora Fórmula 3000 e ter revelado jovens talentos para a Fórmula 1, como o alemão Nico Rosberg, o finlandês Heikki Kovalainen e o norte-americano Scott Speed. Outros pilotos que já atuaram na categoria máxima, como o alemão Timo Glock e os italianos Giorgio Pantano e Gianmaria Bruni, estão usando a categoria como trampolins para retornarem para a F-1.