O brasileiro Ricardo Zonta, da Krohn Racing, volta a correr pela Grand-Am neste sábado (7), no tradicional circuito de Watkins Glen, nos Estados Unidos. A corrida, sexta etapa do campeonato, trará um desafio diferente aos pilotos. Esta será a segunda prova mais longa até aqui, perdendo apenas para a primeira do ano, as 24 horas de Daytona. Serão seis horas de evento. O dobro do que eles estão acostumados: das cinco etapas realizadas em 2008, quatro tiveram menos de três horas de duração.
Com a experiência de quem se prepara para as 24 horas de Le Mans e ao mesmo tempo disputa a temporada da Stock Car, onde as corridas não passam de 50 minutos, a duração da prova pouco importa para Ricardo Zonta. “Eu gosto tanto das corridas rápidas quanto das mais longas. E aqui na Grand-Am, mesmo nas etapas menores, também tem pit stop e troca de piloto. Então, não é como nas outras categorias, onde você é o único a guiar o carroâ€, revela o piloto, que faz dupla com o sueco Nic Jonsson.
Mesmo assim, ele aponta uma diferença básica entre as corridas longas e as mais curtas. “A principal diferença é que numa prova como esta, com seis horas de duração, você realmente precisa preservar o carro, principalmente partes como os freios e os pneus. O piloto geralmente não é tão agressivo porque ele sabe que precisa preservar o equipamento até o fimâ€, analisa. Na única corrida mais longa desta temporada, as 24 horas de Daytona, o time foi bem: ficou em quarto lugar.
O melhor resultado continua sendo a terceira posição obtida na Cidade do México. Ricardo Zonta acredita que ainda há espaço para melhorar. “Parece que nas corridas anteriores, as bandeiras amarelas e as confusões na pista não permitiram que nós conseguÁssemos resultados tão bons quanto poderÁamos, mas nós continuamos melhorando o carro e acredito que estamos prontos para as seis horas de Watkins Glenâ€, conclui o piloto, quinto colocado na tabela de pontos.