GT3 Brasil: Ingo Hoffmann faz balanço da estréia

Parceiro de Paulo Bonifácio na condução de um Lamborghini Gallardo, o “Alemão” considera que a dupla poderia ter andado mais forte em Curitiba.

O resultado da estréia pode não ter sido exatamente o que Ingo Hoffmann esperava. Ainda assim, o “Alemão” gostou muito do equilÁ­brio das disputas do Brasil GT3 Championship, campeonato de supercarros que se instala no PaÁ­s. “Tivemos dois problemas distintos nessas duas primeiras corridas no ano”, conta Hoffmann, referindo-se Á  rodada dupla de abertura da temporada, realizada há dez dias no circuito de Curitiba (PR). “Na primeira, o Boni (Paulo Bonifácio, parceiro de Ingo na condução do Lamborghini Gallardo) largou bem e estava em terceiro, andando no mesmo ritmo dos ponteiros. AÁ­ começou a chuva, trocamos os pneus, o Boni deu mais uma volta e passou carro para mim. Eu estava bastante animado, já que havia feito o melhor tempo nos treinos da quinta-feira com pista molhada. SaÁ­ dos boxes e, logo nas primeiras voltas, já senti o carro instável, difÁ­cil de guiar. Ficou assim até o final da prova. Após o término da corrida, chegamos Á  conclusão que utilizamos os pneus de chuva com calibragem inadequada, o que comprometeu por completo nossa primeira experiência no campeonato”.

“Para a segunda corrida, disputada no domingo, fizemos mais alguns certos no carro e estávamos com expectativa de um bom desempenho. Na primeira volta, no final da reta, levei uma batida de um Dodge Viper na roda traseira esquerda o que desalinhou o carro por completo. Novamente ele ficou muito ruim de pilotar. Só permanecemos na pista para somar alguns pontos, pensando no campeonato. Mas nossa dupla está bastante entrosada e já estamos andando com um bom ritmo de corrida. Acho que vamos ser competitivos, só precisamos ter um carro bem acertado”, pondera Ingo Hoffmann.

Para Ingo, o estreante Ford GT é um forte candidato ao tÁ­tulo em 2008: “Achei o nÁ­vel da categoria muito bom, realmente muito elevado, os carros andam em tempos extremamente parelhos e brigam de igual para igual, vai ser um campeonato bastante difÁ­cil”, avaliou. O Ford GT cravou as duas poles e conquistou uma vitória, sempre pelas mãos da dupla Ricardo Rosset e Walter Salles. Em 2007, outro modelo causou esta mesma impressão: justamente o Lamborghini Gallardo que hoje é pilotado por Ingo e Boni. O tÁ­tulo, no entanto, foi conquistado pela dupla Xandy Negrão e Andréas Mattheis, que disputaram metade da temporada com o Lambo e o restante com o Viper – foi este último modelo, aliás, o escolhido para a disputa da prova decisiva do campeonato, em Interlagos, quando foi encerrada a temporada do ano passado.