GT3 Brasil: Ricardo Zonta conduz testes de equalização dos carros em Interlagos

Organizadores escolheram o piloto, campeão mundial de FIA GT, para buscar soluções e garantir o equilÁ­brio entre as marcas na temporada de 2010.

O domÁ­nio do Lamborghini Gallardo LP560 na primeira rodada dupla da temporada do Itaipava GT Brasil, disputada há pouco mais de uma semana, levou os organizadores do campeonato, a SRO Latin America e a Auto+ Entretenimento, a programar sessões de testes de equalização entre os modelos, que serão realizadas nos dias 5 e 6 de abril, na pista de Interlagos, em São Paulo (SP).

O responsável por esses treinos será Ricardo Zonta, campeão mundial de FIA GT em 1998 e com larga experiência internacional, tendo passado dez anos como piloto titular e de testes na Fórmula 1. “Os promotores do campeonato na Europa, em contato com os organizadores do Itaipava GT Brasil, decidiram buscar esse equilÁ­brio entre os carros e chegaram ao meu nome”, conta Ricardo Zonta.

“Por ser campeão mundial de FIA GT, fui indicado pelo Jean Marc Gounon, que faz esse trabalho na Europa e correu comigo na categoria, em 1998. Nós vamos conversar por telefone e discutir o que pode ser feito pensando no equilÁ­brio do Itaipava GT Brasil”, explica Ricardo Zonta. O piloto completará uma série de voltas com todos os modelos inscritos para a temporada 2010.

“Ele vai para a pista com todos os carros, seguindo as nossas orientações, para nos passar impressões que serão consideradas em conjunto com os dados técnicos coletados e os tempos registrados na cronometragem”, afirma Ivo Sznelwar, diretor técnico do Itaipava GT Brasil. Esta será, na verdade, uma sequência do trabalho que já vem sendo feito desde a rodada dupla de Interlagos.

Tanto que os carros chegarão para os testes já com as alterações sugeridas diante das primeiras análises feitas pelos organizadores do Itaipava GT Brasil – mudanças de equilÁ­brio que, independente do resultado dos testes, já estão aprovadas para a próxima rodada dupla do campeonato, nos dias 24 e 25 de abril, em Curitiba (PR).

“Acho que este trabalho é um grande desafio, porque é importante para a categoria ter carros no mesmo nÁ­vel e vamos precisar analisar muito bem o que tirar de cada modelo, para não prejudicar nenhum deles e fazer alterações que mudem o comportamento por completo e não tirando vantagem apenas num trecho da pista, como as retas, por exemplo”, revela Ricardo Zonta.