IndyCar: Decisão equivocada da equipe Coyne tira de Bruno Junqueira chance de bom resultado em Sonoma

O filme na cabeça de Bruno Junqueira (Alcompac/Telemont) não era novo. Em Mid-Ohio, o piloto mineiro viveu situação semelhante. Andava entre os primeiros e confiava em uma bandeira amarela que favorecesse sua estratégia de corrida, o que acabou não ocorrendo. No misto de Sonoma, depois de largar em 13º, ele chegou a ocupar a sexta posição, mas foi obrigado a fazer um terceiro pitstop a 10 voltas do fim. Embora tenha feito de tudo para economizar combustÁ­vel e compensar a diferença de equipamento no braço, Bruno acabou prejudicado por uma decisão da equipe Dale Coyne, e recebeu a bandeirada em 17º, resultado que considerou frustrante. A vitória de Hélio Castroneves (Penske), somada ao 12º lugar de Scott Dixon (Ganassi) reabriu o campeonato.

Bruno optou por um começo de paciência, consciente de que uma mudança na estratégia seria sua grande arma para terminar entre os primeiros. Na 15ª das 80 voltas, a única bandeira amarela da corrida levou um grande grupo de pilotos aos boxes. Embora pretendesse fazer apenas duas paradas, o mineiro acabou chamado pelo dono da equipe e responsável por seu carro. Assim, precisou de três pitstops e viu todo o avanço conseguido na fase central do GP anulado. Com poucos pontos de ultrapassagem no traçado situado na região vinÁ­cola do Napa Valley, restou ao piloto levar seu Dallara Honda Á  bandeirada.


“Durante a bandeira amarela eu deixei bem claro para a equipe qual era a minha opção, a de não parar, mas mesmo assim eles acreditaram que deverÁ­amos. Esse pit prematuro pÁ´s um fim nas minhas chances de fazer
qualquer coisa positiva na prova. Estou extremamente frustrado com a corrida de hoje, ainda mais se somadas todas as adversidades que passamos durante o fim de semana”, lamentou Bruno que, domingo que vem, volta a uma pista conhecida: Belle Isle, em Detroit, onde já correu no perÁ­odo em que esteve na ChampCar.