Nada como um dia sem chuva, com tempo para fazer mudanças no acerto do carro e testá-las na pista, para ganhar confiança e encarar as segunda qualificação com otimismo redobrado.
Bruno Junqueira (Brasil Telecomunicações/Telemont) foi um dos destaques da quinta-feira no oval mais rápido do mundo. Ao fim de seis horas de treinos, o piloto da Dale Coyne Racing conseguiu a décima melhor média horária (357,7km/h), a terceira entre os carros que lutam por uma das 22 vagas restantes no grid. O melhor do dia foi o australiano Ryan Briscoe (Penske), com 359,9km/h.
O detalhe é que, embora preocupado em garantir o acerto ideal para o Dallara Honda em condições de treino (com pouca asa, tanque vazio e pneus novos), Bruno conseguiu sua melhor volta (a 17ª do dia) com regulagens para corrida, que limitam o desempenho do carro. Justamente por isso, a grande satisfação já que, pela primeira vez desde o inÁcio dos treinos, ele superou a marca das 222 milhas por hora, comprovando que pode ser bem mais rápido na qualificação decisiva de amanhã. Em várias de suas saÁdas, Bruno era o mais rápido na pista. A Coyne nem esperou o término da sessão para encerrar o trabalho.
“Sem dúvida tivemos o melhor dia ate o momento em Indianápolis, andamos bastante, pudemos fazer algumas mudanças no acerto, experimentar, e o mais importante, ficamos entre os mais rápidos, e com um tempo marcado logo no começo do dia. Andei todo o tempo com acerto de corrida, e tive um rendimento bastante satisfatório e constante. Sei que as milhas de que preciso para me classificar vão vir quando tirarmos asa, e agora estou confiante em ter um bom carro para a prova, que se comportou muito bem em meio ao tráfego”.
O bom resultado não é sinÁ´nimo de descanso. Hoje, a perspectiva é de mais trabalho, para manter a situação favorável e avançar ainda mais. “Vamos buscar os acertos finais, as últimas milhas, nossa última oportunidade para tirar tudo do carro, já que no fim de semana o foco principal sera a classificação”.