Nem de longe a véspera do GP de Kentucky, 14ª etapa da Indy Racing League saiu como Bruno Junqueira (Alcompac/Telemont) esperava. Andando pela primeira vez no oval de Sparta, com 1,5 milha de extensão, o mineiro enfrentou as dificuldades imaginadas no primeiro treino livre e, quando imaginava poder aproveitar a segunda sessão para ganhar velocidade, esbarrou numa decisão da equipe Dale Coyne. Numa tentativa de melhorar o acerto do Dallara Honda de número 18, o proprietário do time, que é o “crew chief” do carro de Bruno, decidiu trocar a suspensão e alterar a distância entre-eixos. Resultado: como a operação não foi concluÁda dentro do prazo, ele não pÁ´de participar do treino oficial e larga em último neste sábado (9), para as 200 voltas da prova. A pole, sexta no ano, é do lÁder do campeonato Scott Dixon.
Bruno completou apenas 15 voltas ao todo, sendo em média 5 milhas por hora (8km/h) mais lento do que os lÁderes, diferença semelhante Á da maioria dos ovais da temporada. O trabalho nos boxes acabou se prolongando por 17 minutos a mais do que o prazo para a vistoria técnica obrigatória, o que o tirou da qualificação. Mesmo não tendo andado tanto quanto o ideal para encontrar as melhores regulagens, o mineiro preferiu encarar com resignação o contratempo, já que dificilmente ganharia muitas posições no grid caso pudesse completar suas quatro voltas cronometradas. Hoje, larga praticamente “no escuro”, disposto a ficar longe dos acidentes e ganhar terreno ao longo da corrida.
“Sinceramente, acredito que minha posição de largada não mudaria muito, mas é sem dúvida decepcionante não poder participar da segunda sessão de treino e mais ainda da classificação. Vamos amanhã para a corrida sem saber muito o que esperar do desempenho do carro, vou buscar fazer uma prova segura, e torcer por um pouco de sorte para buscar um bom resultado”.