IndyCar: Sem um bom carro, Junqueira já pensa no GP do Texas

Não era mesmo o fim de semana do mineiro Bruno Junqueira (Brasil Telecomunicações/Telemont) e da equipe Dale Coyne. O GP de Milwaukee, sexta etapa da Indy Racing League (IRL), vencido pelo australiano Ryan Briscoe, da Penske (seu primeiro triunfo na categoria) certamente não deixará boas recordações para o piloto de Belo Horizonte. Se, em Indianápolis o problema com um espelho retrovisor fez com que ele perdesse 15 voltas nos pits e a chance de um bom resultado, no oval do estado de Wisconsin a dificuldade foi a falta de rendimento do Dallara Honda de número 18. Aliás, mesmo número da posição em que Junqueira recebeu a bandeirada.

Bruno largou em 15º depois de ter perdido a chance de um bom resultado na qualificação devido a uma pane seca nos últimos metros de sua seqüência de voltas cronometradas. Já nos primeiros metros, no entanto, ficou claro que ele não teria como defender a posição de pilotos das equipes veteranas da IRL, como Buddy Rice e Townsend Bell, da Dreyer & Reinbold; e Darren Manning, da A. J. Foyt. Problema semelhante teve outro brasileiro, VÁ­tor Meira, que não conseguiu reeditar o segundo lugar das 500 Milhas de Indianápolis e, em nenhum momento da corrida, teve um equipamento competitivo nas mãos.

Sem conseguir andar no ritmo dos lÁ­deres, Bruno procurou fazer uma corrida sólida, Á  altura do que o carro permitia. Numa prova tão rápida, não houve nem mesmo como compensar o rendimento abaixo do esperado com uma estratégia diferente para os pitstops. Com isso, o mineiro se limitou a levar o carro Á  bandeirada, já pensando no GP do Texas, sábado Á  noite, quando espera dispor de um equipamento mais consistente, capaz de permitir largar e terminar entre os 10 primeiros. Ao descer de seu Dallara, Bruno não escondeu a decepção. “Outro dia dificil, fomos lentos e realmente não conseguimos ser competitivos. Vamos para o Texas tentar uma melhor corrida”.