Rali Dakar: No dia de descanso Palmeirinha faz análise de seu desempenho

Competidores e equipes recuperaram as forças neste sábado para enfrentar os últimos 4.201 km da prova.

 


Depois de enfrentar um duro percurso entre as cidades de Zouerat e Atar, os competidores do Rally Lisboa-Dakar ganharam um dia de descanso, mais do que merecido. Além de relaxar, o piloto brasileiro Paulo Nobre aroveitou o dia para rever a sua participação na prova até o momento. “Fiquei bem chateado ontem. Atolar tudo bem, todo mundo atolou, mas do jeito que ficamos foi imperdoáve. Só o T4 para nos tirar, senão ficarÁ­amos duas semanas cavando! E os próximos dois dias serão iguais ou piores. Então tive de apelar para uma carta que tinha na manga. Vou correr com as luvas do meu perceiro de equipe, o Nasser. Com elas o carro vai para o lugar certo e xó atoleiro”, disse Nobre com bom humor.


Apesar das dificuldades pelas quais teve de passar na etapa de ontem, Paulo Nobre considerou a sua atuação na prova, até o momento, positiva.”As coisas aqui não são fáceis. Eu não imaginava, mas percebi que consigo andar entre os 20 primeiros nas especiais. Porém, quando entra areia de duna complicada. Perco a competitividade e se conseguir passar é lucro. Falta comer muito arroz com feijao para apreder de verdade, mas sou palmeirense e nunca desisto. Sou da escola do meu Á­dolo Masuoka. Pode demorar, mas um dia chego lá!” analisou Palmeirinha com seu espÁ­rito de sempre.


Ainda faltam 4 201 km até Dakar. Amanhã (domingo 14/01), a caravana do rali parte de Atar em direção a Tichit, percorrendo 626 km, com 589 deles sendo de trecho cronometrado.