A dupla sorocabana, Sampaio e BasÁlio são surpreendidos por mais uma quebra. Dessa vez, o câmbio do Troller T4 acabou com o sonho da vitória.
Um final de semana frustrante para a dupla da Baterias Heliar, Antonio Sampaio e Marcos BasÁlio, que estava muito bem preparada para a disputa das 3ª, 4ª e 5ª etapas do Campeonato Paulista de Rally Cross-Country. A equipe que está na briga pelo tÁtulo da categoria Production, tem enfrentado sérios problemas com o Troller T4 que competem.
Na disputa da 3ª etapa, realizada ontem, 28 de abril, Sampaio e BasÁlio viveram a terceira quebra (quase que consecutiva) da caixa de transferência e não teve condições de terminar a corrida. No entanto, os mecânicos da equipe trabalharam arduamente durante toda a madrugada para consertar o carro e deixá-lo em condições de competir na 4ª etapa, realizada hoje, 29.
Esperançosos, os off-roaders largaram confiantes para o certame que contou com 105 quilÁ´metros, divididos em três especiais de 35 quilÁ´metros. O roteiro passou por 50% do percurso de ontem (em sentido contrário) e 50% de estradas inéditas. As 33 equipes que formaram o grid de hoje, aceleraram por um chão batido e sinuoso, que em alguns momentos apresentou curvas de nÁvel, erosões, trial e cascalho. Alguns trechos de velocidade aumentaram a adrenalina dos tripulantes.
Diante dessas caracterÁsticas de piso, Sampaio e BasÁlio estavam conscientes de que para conquistar um bom resultado e, principalmente, terminar as três baterias, seria preciso poupar o veÁculo. Mas a disputa já não começou bem. Nos primeiros quilÁ´metros da 1ª especial, numa curva a esquerda, o carro desestabilizou e tombou. Como nada grave aconteceu, rapidamente, Sampaio e BasÁlio retornaram para a prova, mas no quilÁ´metro 32, o eixo de câmbio do Troller quebrou. “Essa é uma das maiores dificuldades que temos enfrentado. Isso é um item que precisa ser trabalhado, portanto, vamos analisar a situação e ver o que pode ser feito para que, definitivamente, sejam sanados os problemasâ€, falou impaciente Sampaio.
De acordo com piloto, o Troller precisa de mais desenvolvimento técnico, pois o carro não suporta o ritmo de pilotagem de quem participa de um rali para ganhar. “Para nós que queremos vencer, o veÁculo não agüenta. Ele tem um problema técnico de relação, que é transmissão e câmbio. Não há condições de se fazer um bom tempo sem mexer no projeto de transmissãoâ€, declarou o piloto. Com isso, a equipe levanta acampamento e retorna para casa sem disputar a 5ª etapa, que acontece amanhã, 30. A equipe já estuda a compra de um novo veÁculo, uma Mitsubishi TR4, com o qual disputará o Paulista e o Mitsubishi Cup, o maior campeonato monomarca do Brasil.